Vítor Pereira define padrões táticos e não descarta Corinthians com três zagueiros
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Por Luis Fabiani e Rodrigo Vessoni
O técnico Vítor Pereira foi oficialmente apresentado à torcida do Corinthians na sexta-feira, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Em uma de suas respostas, o treinador não descartou a utilização de um esquema com três zagueiros e reafirmou ser bastante flexível do ponto de vista tático.
“Comigo é tudo possível. Eu posso pegar um 4-3-3, por exemplo, projetar só um lateral, e manter o outro lateral baixo, abrindo o extremo do lado contrário, já não é um 4-3-3, já estamos atacante num sistema completamente diferente. Vamos imaginar que eu enfrento uma equipe que joga com muita largada em termos de largura, com largura total, eu peço para um dos extremos para fechar na linha de quatro, já não é um 4-3-3, já é uma linha de cinco que passa 5-4-1, ou seja, os sistemas são só um ponto de partida, depois o que podemos fazer é transformar o sistema naquilo que pretendemos em termos ofensivos e defensivos. O futebol já não é aquele sistema rígido de manter um sistema do princípio ao fim, atacar no mesmo sistema, defender no mesmo sistema, o futebol transformou”, disse o treinador.
O português também foi bastante detalhista ao explicar os padrões táticos que costuma aplicar nas equipes nas quais trabalha. Segundo o próprio, o Corinthians tende a controlar o ritmo das partidas sob seu comando.
"Quem tem que marcar o ritmo nas minhas equipes somos nós, eu trabalho sistematicamente todos os dias para dominar o jogo com bola, esse é um padrão das minhas equipes: ter bola, muito forte no momento de transição defensiva, no momento em que perdemos a bola muito ofensivos, quero evitar o máximo correr para trás, não quero ver minha equipe defender a área, só se nos obrigarem.", disse o português.
"Não é padrão das minhas equipes defender na área, é um bloco mais agressivo, organizado. Não gosto de marcações individuais, não gosto de corridas desnecessárias, quero uma pressão organizada, quero uma transição defensiva agressiva, quero uma transição ofensiva agressiva e rápida, mas quero uma equipe que perceba quando não é possível transitar rápido, quando é possível o contra-golpe. Estes são os padrões, a intenção desde o primeiro treino, por isso que a equipe chegará a uma altura que terá essa identidade”, finalizou.
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