Júnior Moraes fala sobre 'vontade' de estrear na quinta, mas relembra tempo parado por guerra
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Por Tomás Rosolino e Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava
O atacante Júnior Moraes foi apresentado como novo reforço do Corinthians na manhã desta terça-feira, no CT Joaquim Grava, e já tratou de dar um panorama sobre quando poderá ser utilizado pelo técnico Vítor Pereira. Legalmente inscrito, ele já teria condições de jogar nesta quinta-feira, contra o Guarani, pelas quartas de final do Paulista.
"Falando da parte física, devido a tudo que aconteceu durante a Guerra, fiquei parado quase três semanas sem treino. Lógico que preciso melhorar bastante, mas treinando aqui já sinto evolução", começou o jogador, antes de colocar essa decisão a cargo do comandante corinthiano.
"Estou inscrito e à disposição, mas jogar depende do mister. A vontade é enorme de estar em campo (na quinta)", observou o atleta. Para ele, apesar do trauma causado pela invasão russa na Ucrânia, jogar é o que de melhor pode acontecer para que esse episódio não seja uma constante nas suas lembranças.
"Nas últimas semanas, a vida tem sido bem diferente do que era, do habitual. A vida toda foi de desafios para mim, nas últimas semanas foram mais difíceis, mas estou com a cabeça boa, tentando focar só no futebol e isso já me ajuda bastante a estar com a cabeça mais livre", avaliou.
Moraes, que completa 35 anos em 2022, ainda comentou sobre encarar o calendário brasileiro nessa fase da vida. Com média de 40 jogos por ano na Ucrânia recentemente, ele tem, no mínimo, 47 partidas pela frente mesmo chegando depois da primeira fase do Estadual.
"É, vai ser um desafio. Além do calendário, cada estado tem um clima diferente. Cada estádio tem uma grama diferente. Conversando com os jogadores, já me alertaram sobre isso. Não é só a quantidade de jogos, mas esses outros detalhes. Eu me cuido muito, muito mesmo. Acredito que hoje em dia para ter uma boa performance, tem que se cuidar bem. Vou fazer o máximo para estar dentro de campo o maior número de jogos possível, mas na hora que for risco e tiver que ficar de fora, o Corinthians tem muitos profissionais capacitados para poder gerir o grupo e o cansaço também", encerrou.
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