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Marcelinho Carioca abre o jogo sobre futuro de Cássio e destaca história 'gigantesca' no Corinthians

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Por Meu Timão

Marcelinho Carioca rasgou elogios a Cássio, mas compreende a decisão do camisa 12 em deixar o Corinthians

Marcelinho Carioca rasgou elogios a Cássio, mas compreende a decisão do camisa 12 em deixar o Corinthians

Agência Corinthians

De ídolo para ídolo. Nesta quinta-feira, em entrevista ao Tabelando, um dos programas ao vivo no canal do Youtube do Meu Timão, Marcelinho Carioca abriu o jogo sobre o futuro de Cássio no Corinthians. O ex-jogador fez questão de relembrar nomes marcantes do Timão e destacou a hierarquia de importância no clube.

"Acima dos jogadores está o Sport Club Corinthians Paulista e a torcida. Então ninguém é maior que o Corinthians e que a torcida. Não sou eu, Rivellino, Sócrates, não é o Neto, Cássio, Wladimir, não é ninguém. Lógico que uns tem números expressivos, outros não, mas ninguém constrói nada sozinho. O mais importante é que cada um tem sua importância, sua história, cada um construiu seu espaço e cada um foi feliz no seu determinado momento. Isso é o mais bonito de tudo", disse Marcelinho.

Marcelinho Carioca, assim como Cássio, registra números e momentos históricos pelo Corinthians. Enquanto o Pé de Anjo acumula dez títulos e lidera o ranking geral de assistências na história do clube, o goleiro, aos 36 anos, é o segundo atleta que mais vestiu o manto alvinegro, além das nove taças. Marcelinho reconhece que o futebol é feito de momentos, ao comentar sobre a entrada de Carlos Miguel no gol do Timão. Porém, os créditos permanecem pela história construída.

"A história dele é gigantesca e ele se tornou ídolo de um dos maiores clubes do Brasil. E não é fácil isso. Ele já vem tendo um desgaste a bastante tempo e ele tem crédito, mas o torcedor ele não é razão. A idade chega pra todo mundo. O Fábio teve que se reinventar, aprender a jogar com os pés. Agora vem um goleiro no Corinthians que tem 24 anos de idade, com envergadura, é rápido e chega determinado que a gente tem que entender, saber aceitar determinadas coisas. Ele é um líder, respeitado, um cara que nunca vai apagar a história dele, mas futebol é momento. Ele teve os momentos de dificuldades dele, como todos tiveram. Mesma coisa, eu errei o pênalti de 2000, a torcida invadiu o Parque São Jorge, não agrediu e não foi pra cima de mim. Todas as organizadas entraram e falou que eu tinha crédito e o Cássio é assim. O torcedor quando encontrar com ele em qualquer lugar do Brasil, vai falar que ele nos deu alegria, que pegou a bola do Diego Souza, contra o Chelsea, que tem nove títulos” afirmou.

O camisa 12 já informou a diretoria que não seguirá no Parque São Jorge, mesmo tendo contrato até o fim de 2024. O destino deve ser o Cruzeiro, que quer contar com o goleiro já em julho, na reabertura da janela de transferências. Mesmo com uma proposta de renovação do Corinthians em mãos, o futuro de Cássio parece não ser mais vestindo o manto alvinegro. Marcelinho Carioca relembrou o pedido de apoio do goleiro que, segundo ele, está eternizado no torcedor corinthiano, mesmo com momentos semelhantes de possíveis saídas.

"O Cássio não tem nenhum Vanderlei na cola dele, é querido por todo mundo. Não é à toa que é chamado de Gigante, foi pra Copa do Mundo com Fagner e Paulinho. A história dele está cravada. Futebol é o momento. O que ele conquistou vai ser o tamanho da cobrança. Eles sabem do crédito do Cássio, sabem tudo que o Cássio fez, se não está em um bom momento, é recuperar a parte técnica, a parte emocional, ele estava muito abalado emocionalmente. Tem que entender o ser humano primeiro. Na entrevista ele pediu ajuda, então é um cara que além de ser respeitado o Brasil inteiro, é um cara de representatividade do Corinthians, um dos ídolos e de grande expressividade. Agora, se quer ficar ou não, a gente tem que ser transparente", disse.

"Se estivesse na reserva ia me incomodar, pelo tamanho dele, pelo tudo que conquistou, ele aceitou o banco, respeitou o Carlos Miguel, mas aquilo incomoda muito. Ele nunca conviveu no banco de reservas nos últimos 12 anos. O Corinthians está acima de qualquer jogador e a torcida também. Agora é ver projeto da vida de cada um. Seria legal ele terminar o ano no Corinthians, mas ele não vai terminar, vai jogar mais três anos. O torcedor corinthiano tem o Cássio no coração e na memória. Provavelmente vai ter um busto no Parque São Jorge. Ele já conquistou isso. Agora ele está buscando o que é melhor pra filha dele, pra família, tem que entender o ser humano nesse momento", completou Marcelinho.

O tema Cássio tem sido tratado com cautela até mesmo pelos companheiros do goleiro, que minimizaram a saída ou elogiaram a convivência com ele após a goleada sobre o Argentinos Juniors. A diretoria corinthiana, vale destacar, não quer perder o goleiro de graça, mas há uma dívida ativa com Cássio e também Carlos Leite, empresário do jogador, que cobra R$ 10 milhões na Justiça. Marcelinho destacou que são muitos fatores envolvidos e decidiu respeitar a decisão do camisa 12.

"Os próprios jogadores estão incomodados pra dar entrevista, pra poder falar, porque ninguém sabe o que falar, porque é uma decisão pessoal. Então entra a parte emocional que tem que respeitar o ídolo. O Cássio é gigante, um monstro. Às vezes a torcida vaia na quarta, mas no domingo ela tá ovacionando. Isso faz parte, não tem jeito, pra jogar no Corinthians tem que entender o que é a mística da camisa alvinegra, porque tem atleta que está ali e não tem a mínima condição de estar envergando essa camisa. Ele tem cinco milhões pra receber do Corinthians, salário é complicado de falar, porque ele merece o valor que ele acertou, pelo que sei ele ganha 700 mil por mês e querem equacionar isso. Só que tem a situação do Carlos Leite, então o Corinthians como empresa vai brigar pelos seus direitos e não deixar ser a coisa ser tão fácil. O Cruzeiro não quer levar? Então o Cruzeiro faça uma coisa pra viabilizar", finalizou o ex-meia.

Com 712 partidas disputadas, atrás apenas do recordista Wladimir (806), Cássio se consolidou como um dos principais ídolos da história corinthiana. Ao todo, são nove taças erguidas: quatro Paulistas, dois Brasileiros, Libertadores, Mundial e Recopa Sul-Americana. Sem a confirmação da rescisão, o goleiro se reapresentou normalmente junto ao elenco alvinegro nesta semana.

Veja mais em: Ídolos do Corinthians e Cássio.

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