Róger Guedes volta a falar que prefere outra posição, mas ressalta respeito às escolhas de VP
11 mil visualizações 81 comentários Reportar erro
Por Julia Raya, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
O Corinthians encerrou com vitória na estreia do Brasileirão uma semana conturbada. Depois de perder para o Always Ready, da Bolívia, na Libertadores, o Timão bateu o Botafogo por 3 a 1 no campeonato nacional. Ao final do jogo, Róger Guedes falou sobre a partida do Timão, analisou sua atuação como 9 e a sequência da equipe no torneio continental.
Logo de cara, Róger não deixou de comentar o tom elevado das ameaças feitas a alguns atletas do elenco. Sobre o jogo, ele analisou a importância da vitória e falou sobre sua atuação como nome de referência no ataque.
“Primeiramente, a vitória dá uma paz para trabalhar durante a semana, uma semana conturbada. A gente sabe que no Brasil é assim, que se perde jogos a pressão vem, é natural, a gente está acostumado, às vezes um pouco a mais, como teve ameaças, acho que isso tem que parar. Agora é levantar a cabeça, temos um jogo importante na quarta-feira. Como você falou me doei bastante, é uma posição que eu tô fazendo quando ele me pede, gosto de jogar muito mais aberto, ele já sabe disso, mas ele é o treinador então ele que opta. Eu tenho que dar meu melhor onde estiver jogando”, disse o atleta na zona mista do Engenhão após a vitória corinthiana.
O corinthiano voltou a ser titular depois de ficar no banco de reservas contra o Always Ready pela primeira vez por opção desde sua chegada. Róger mostrou respeitar a escolha do treinador e contou não saber ainda qual vai ser a decisão para quarta-feira, contra o América de Cali, às 21h, na Neo Química Arena.
“Eu não vou saber o porque, mas ele é o treinador, às vezes a opinião dele não vai bater com a minha, mas a gente tem que acatar da melhor forma possível. Quarta-feira não sei, vamos trabalhar para ver se eu saio jogando ou não”, expôs o corinthiano.
Ainda sobre a partida, Róger admitiu enxergar o jogo "como uma final". Ele reconheceu a dimensão de todas as partidas quando se joga no Corinthians, mas frisou a importância da Libertadores para apontar este como um jogo com importância elevada.
“Acho que todo jogo se torna uma final, como eu falei jogar no Corinthians a gente sabe que é uma pressão grande, é uma das maiores, se não for a maior, saber o peso que é essa camisa. Quarta-feira é uma final, acho que Libertadores, como é o objetivo maior de todos os times, acho que todo jogo tem que levar como uma final para classificar”, disse o camisa 9.
Por fim, Róger falou sobre uma "resposta" do elenco ao que aconteceu nos últimos dias. Alguns atletas receberam ameaças de morte após a derrota contra o Always Ready, na terça-feira, e o camisa 9 contou como o elenco se uniu após o ocorrido e as demais críticas.
“A gente conversou bastante, a gente se fechou né, a gente sabe que dentro de campo é a gente que joga, então independente se vai ter vaias de fora ou aplauso a gente tem que dar nosso melhor, independente de resultado. Acho que é se doar, se entregar ao máximo”, finalizou.
