Renato Augusto opina sobre média de idade do Corinthians e rodagem no elenco
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Por Giovanna Monteiro, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
Após a vitória do Corinthians contra o Deportivo Cali na noite da última quarta-feira, Renato Augusto participou de entrevista coletiva ao lado do técnico Vítor Pereira. Entre os assuntos abordados, o jogador falou sobre a idade média do elenco, considerada alta por muitos, e a aceitação dos "medalhões" quando colocados no banco de reservas - confira entrevista no vídeo acima.
"Nós jogadores não conversamos sobre isso (média de idade). É mais sobre o rendimento de atleta no jogo. Você pode ter um de 40 que te dá resposta em campo e um de 18 que não dá. Independentemente da idade, são atletas. Claro, você tem que ter um cuidado a mais. Hoje com a evolução da medicina e da preparação física, da fisioterapia…Eu acho que nós jogadores somos muito gratos à essa parte médica", declarou o camisa 8 do Timão.
"Eu, pessoalmente, sou muito grato ao meu fisioterapeuta e aos médicos. Tive muitos problemas durante toda a minha carreira e hoje me sinto melhor do que quando tinha 24 anos. Sou muito grato a eles. Prolongaram a minha carreira para viver momentos bons como esse, que vivemos aqui hoje. Eu penso jogo a jogo. Não penso muito na idade de um ou do outro. O importante é estar rendendo aquilo que o professor quer", completou.
Para o confronto com o time colombiano, o técnico Vítor Pereira escalou uma equipe com uma média de 30 anos. Renato Augusto, aos 34 anos, foi o terceiro jogador mais velho, ao lado de Gil e Cássio. Acima do trio figuraram Fábio Santos, com 36 anos, e Jô, com 35.
O lateral-esquerdo e o centroavante, aliás, vêm ocupando o banco de reservas em grande parte da temporada. Nesse sentido, Renato opinou que é normal a não utilização dos mais experientes regularmente, visto que entra em campo aquele que estiver melhor. Na estreia do Brasileirão, o próprio treinador alvinegro falou sobre "rodar elenco", pensando no calendário apertado do futebol brasileiro.
"Acho que isso é normal. Quem está melhor vai jogar. Você faz de tudo para estar bem e para ter oportunidade de jogar. Você ganha a chance de jogar a partir do treinamento, a partir dos jogos que você já fez. A gente tem conversado bastante, sempre olho no olho. Estamos tentando achar a melhor maneira para que a gente possa render ao máximo e pelo calendário que nós temos, a quantidade de jogo é humanamente impossível jogar todos. Vai chegar um momento que vão jogar outros jogadores, depois você vai poder voltar a jogar. O mais importante, como falei, é você ter um grupo muito forte. Não adianta você ter 11 jogadores fortes e você não tem um grupo como 22, 23, 24 jogadores. O grupo está crescendo e isso mostra o trabalho que está sendo feito pelo Mister", finalizou o meia.