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Vítor Pereira explica time reserva no Corinthians e diz que 'era jogo para arriscar'

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Por Tomás Rosolino, Beatriz Zoccoler e Andrew Sousa

O técnico Vítor Pereira admitiu que aproveitou o jogo contra a Portuguesa, do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira, no estádio do Café, em Londrina, para fazer uma gestão do grupo e correr algum risco. Na visão do comandante, o mais importante era se manter vivo após os primeiros 90 minutos nesse contexto - confira entrevista no vídeo acima.

"Temos que entender que, nessa Copa, nós queremos estar vivos. Teremos o jogo em casa, com um melhor gramado, acredito que vamos fazer um bom jogo e dar volta no resultado", comentou o treinador, analisando a partida totalmente condicionada por causa do primeiro gol logo no minuto inicial.

"Nós temos, necessariamente, que fazer uma gestão do grupo. O primeiro gol do adversário hoje condicionou o jogo. Essas equipes, quando marcam, se mantêm organizadas. Tivemos oportunidades para marcar, não fizemos. Começamos a jogar de maneira precipitada. Era um gramado difícil também, a bola quica muito. Faltou o último passe e a definição", observou.

Pereira promoveu a estreia de três jogadores na equipe principal, incluindo os jovens Robert Renan e Wesley, das categorias de base, além de dar mais minutos de jogo a Xavier, Roni, Mantuan e aos reforços Rafael Ramos e Bruno Melo.

"Esses jogadores precisam crescer e hoje era jogo para arriscar. Naturalmente as dinâmicas se alternam, mas a confiança tem que vir. Tem que começar aparecer a confiança no momento de definir. Temos que tentar gerir as competições, mas sabemos que, hoje, se não tivéssemos poupados, teríamos comprometido o próximo jogo com o Palmeiras e, provavelmente, contra o Boca também", observou.

O comandante deixou claro que viu a ansiedade tomar conta da equipe, principalmente pela necessidade de correr atrás do resultado logo de cara. Algo natural na avaliação do próprio treinador.

"Um bocadinho de ansiedade, para mim. É aquele 'eu tenho uma oportunidade e quero agarrar aquela oportunidade' e quero fazer tudo. Quero chutar, chutar de pé direito, de pé esquerdo e não bato bem na bola. Às vezes, finalizações simples que é só tocar, não é bater. Eu disse: 'Vocês querem matar o goleiro, né?', querem matar o goleiro adversário batendo a bola com muita força. A bola tem que ser batida com qualidade, às vezes até devagar, mas tem que passar a baliza. Hoje nós tivemos algumas oportunidades falhadas ou último passe que ao invés de entrar pela frente ia por trás. Ou seja, estou a fazer o facão e na corrida o passe sai para trás. Ou então, me posiciono na segunda trave e estamos cruzando na primeira, ou preciso só encostar na bola e bato nela com força e ela sai. Eu acho que isto aqui é um bocadinho pela falta de tempo de jogo e aquela ansiedade que eles tem de mostrar. Nós fazemos nosso trabalho diário e é quase sempre com um toque, dois toques. Uma vez ou outra eu permito liberdade de toques para evitar, pois nosso jogo é um jogo suscetível, com combinações, com toques. Nós, hoje, por essa ansiedade, por queremos vencer o jogo, corremos com a bola, corremos com bola e ficamos com um jogo descaracterizado. Não é o nosso jogo, não é aquilo que nós treinamos. Queríamos que o jogo fosse mais suscetível e que fizessem a jogada de outra forma. Mas, por essa ansiedade de querer mostrar tudo, o jogo foi assim", analisou, antes de concluir.

"É também a vontade da equipa adversária, é também a qualidade da equipe adversária apesar da divisão que está, mas tem alguns jogadores com qualidade, que criam problemas e criaram. Portanto, é também por eu ter mexido tanto, eu tenho que de fato correr esse risco e são esses fatores todos em conjunto. E é um jogo de taça, em jogo de taça tudo pode acontecer", encerrou.

Veja mais em: Vítor Pereira e Elenco do Corinthians.

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