Linha de cinco de Vítor Pereira encanta jogadores e mantém Corinthians vivo durante turbulência
36 mil visualizações 123 comentários Reportar erro
Por Rodrigo Vessoni
O Corinthians tinha uma sequência de jogos difíceis e decisivos e, durante o período, ainda não contou com diversos jogadores (lesão, Covid-19, suspensão e negociação). O técnico Vítor Pereira, então, apostou no sistema defensivo e ativou uma arma nada secreta: a linha de cinco.
Trata-se de uma modalidade na qual um terceiro zagueiro é colocado ao lado da dupla de zaga, além dois dois laterais. Esse terceiro zagueiro pode ser um jogador de ofício que venha do banco ou mesmo de um lateral por dentro, seja o direito ou o esquerdo.
Foi assim que o Corinthians garantiu os dois empates com o Boca Juniors (sobretudo na Argentina), não perdeu do Santos pelo Brasileirão em casa quando poupou vários jogadores e, no último domingo, venceu o Flamengo também na Neo Química Arena.
Diante dos cariocas, por exemplo, Bruno Méndez, Gil, Raul Gustavo, Fábio Santos e Bruno Melo fizeram a composição da última linha de defesa do Corinthians. Foi Fábio Santos quem veio para dentro como terceiro zagueiro, entrando Melo na lateral esquerda - veja foto que ilustra a matéria.
A reportagem do portal Meu Timão conversou com o estafe de alguns jogadores. Segundo essas pessoas, o feedback recebido dos atletas é de um encantamento com o sistema defensivo dessa linha de cinco de Vítor Pereira, cada vez mais consolidada.
"Não dá para jogar sempre aberto porque no ponto de vista físico não temos essa disponibilidade e a equipe neste momento. Eu acho que (a equipe) adquiriu essa maturidade tática para controlar o jogo mesmo quando não tem a bola”, explicou Vítor Pereira, que ainda citou "um bocadinho de maturidade tática".