Corinthians é condenado e perde mando de campo por gritos homofóbicos; veja detalhes
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Por Meu Timão
O Corinthians soube nesta quarta-feira a punição pelos gritos homofóbicos entoados na Neo Química Arena no clássico contra o São Paulo, válido pelo Brasileirão. O STJD determinou que o clube vai perder um mando de campo por conta das músicas, o que obriga o Timão a jogar com portões fechados pela infração ao artigo 243.
O clube ainda pode entrar com um recurso contra a decisão para tentar reverter o resultado do julgamento no Pleno do STJD. Ou seja, nenhuma punição deve ser aplicada enquanto não for julgado o recurso.
O motivo da punição foi que a torcida do Corinthians entoou cânticos discriminatórios durante o Majestoso disputado no dia 14 de maio. O juiz da partida, Bruno Arleu de Araújo, interrompeu o jogo no momento em que a música se espalhou pela Neo Química Arena, porém os torcedores presentes apenas aumentaram o volume com a paralisação.
Presentes ao julgamento, o responsável pela gerência da Arena, Lucio Blanco, e o gerente de futebol do clube, Alessandro, reconheceram a existência dos gritos, mas lembraram que o clube fez o que estava ao seu alcance para coibir a manifestação.
O julgamento no STJD definiu que o Corinthians perderá um mando de campo pelo artigo 243, sendo obrigado a jogar com portões fechados. Além disso, o clube também foi multado pelo atraso no reinício de jogo, já que os jogadores demoraram para retornar ao gramado.
Outro artigo abordado foi o 258, que trata sobre a conduta ética do clube durante a partida. Nesse caso, a falta de respeito com o andamento do jogo e quem estava presente na partida.
Do outro lado, o São Paulo teve a absolvição do auxiliar Lucas Silvestre, que havia sido expulso, e a punição por um jogo do meia Michel Araújo, que sugeriu favorecimento ao Corinthians pela arbitragem em entrevista.