Corinthians quita parcela atrasada da Caixa e tem novo pagamento previsto para março; saiba detalhes
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Por Pedro Mairton e Rodrigo Vessoni
O Corinthians quitou a metade que faltava da última parcela de 2023 do acordo com a Caixa Econômica Federal, totalizando R$ 100 milhões investidos na Neo Química Arena no ano passado e honrando o acordo de pagamento dos juros com o banco federal. O movimento se dá em meio às negociações pela quitação do estádio.
A agremiação havia pago recentemente, no fim da gestão Duilio Monteiro Alves, apenas a metade da quarta parcela de 2023 - são quatro de R$ 25 milhões -, na expectativa que o acordo com a Caixa fosse selado. Como isso não ocorreu, houve o depósito do restante nos últimos dias.
O time agora corre contra o tempo para liquidar o mesmo valor em março deste ano, correspondente ao primeiro trimestre de 2024. O acordo, estabelecido para 2023 e 2024, obriga o pagamento de R$ 200 milhões em juros, divididos em oito parcelas de R$ 25 mi cada.
Em uma ida para Brasília, na semana passada, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, se reuniu com representantes da Caixa Econômica Federal para arquitetar uma nova oferta. A dívida do estádio atualmente gira em torno de R$ 700 milhões, conforme revelou Rozallah Santoro, diretor financeiro do clube.
No papo, quatro ideias de pagamento, que não envolvem os naming rights, foram compartilhadas com a diretiva do banco. Elas visam a uma quitação imediata e foram bem vistaz pela Caixa. Nenhuma delas, porém, foi formalizada e ainda restam vários pontos a serem discutidos.
Vale lembrar que a proposta feita pelo Corinthians no último mês do mandato de Duilio Monteiro Alves foi recusada formalmente pela Caixa. Ela envolvia o pagamento de R$ 531,51 milhões no total, valor oriundo do repasse da Hypera Pharma, responsável pelo naming rights do estádio, além de créditos adquiridos em contratos de um antigo fundo público.
Um novo acordo com a Caixa para o pagamento da Neo Química Arena foi uma das promessas de Augusto Melo durante a campanha dele para presidente. Ele criticou a maneira como a gestão anterior realizou o acordo com o órgão federal.