Confiante, Wellington Nem pode ser revelação do BR-11
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Por Meu Timão

Wellington Nem, entre o primeiro técnico, Sérgio Freitas, e o pai Juarez
Maurício Oliveira
Confirmado no ataque do Figueirense neste domingo, Wellington Nem é abusado. Dentro e fora de campo. Ele começou a carreira no Fluminense, com o qual tem contrato, e é da geração de Neymar, Lucas e outras ferinhas que conquistaram títulos nas Seleções de base.
Na entrevista que concedeu ao LANCE!, em 11 de novembro, no CT do Figueirense, em Palhoça (SC), provocou o Flamengo, clube que enfrentaria dias depois...
? O Flamengo é freguês. Nas base, sempre fazia gols e ganhava.
No Engenhão, no último dia 18, sofreu o pênalti que Aloísio perdeu e que daria a vitória ao Figueira.
Ao ouvir que, provavelmente, estaria na lista das revelações do Brasileirão-2011, como aliás se confirmou, ele sorriu, orgulhoso.
? E quem mais deve aparecer nessa lista? ? perguntou.
? Cortês, Leandro Damião, Rômulo, do Vasco...
? É difícil, mas dá pra eu ganhar isso aí, né?
No mesmo dia, o pai de Wellington, Juarez Sanches Aguiar, e o primeiro técnico, nos tempos do infantil do América-RJ, Sergio Freitas, acompanhavam o treino.
Aguiar quer ver o filho de volta ao Fluminense no ano que vem (o empréstimo é até o fim de dezembro) para decolar na carreira, jogando no Rio. Freitas acha que ele se dará bem em qualquer clube.
? Ele pegou todas as categorias de base da Seleção, foi campeão sul-americano sub-15 e 17, jogando com esse time de Neymar. Wellington tem história na Seleção, as pessoas não comentam. Não foi para o Sul-Americano Sub-20 (em janeiro) porque estava se recuperando. Mas vamos vê-lo na Olimpíada ? diz, lembrando de uma lesão no púbis que fez Nem ficar parado por sete meses e perder espaço quando subiu para o profissional do Flu.
Neste domingo, com seu estilo abusado, Wellington pode ajudar o Flu ou o Vasco na briga pelo título. E aproximar o Figueira da Libertadores.
Bate-Bola
Wellington Nem
Atacante do Figueirense
Onde você começou a jogar?
No time do meu pai. Com oito anos, eu jogava com meninos de 13 e 14. Aí, alguém fazia gol e meu pai ligava na rádio, dizendo que eu é que tinha feito o gol.
E sua passagem pelo Fluminense, depois do América-RJ?
Foi muito boa. Ganhei vários títulos. O problema é que, quando subi para o profissional, tive uma lesão no púbis e fiquei sete meses parado. Quando voltei, Muricy disse que não ia me utilizar.
Jorginho diz que pegou muito no seu pé para você ter disciplina tática... É um técnico ?mala??
(Risos) Não, mala não. É que eu só queria jogar com a bola no pé. Mas ele me ajuda muito dando conselhos e com os esporros também. É bom para acordar (risos).
E como você reage com os zagueiros maldosos que ameaçam lhe ?quebrar? em campo?
É a melhor coisa porque pego a bola e vou para dentro deles mesmo para provar que não tenho medo só porque eles são grandes, fortes. Em campo muda tudo.
Onde você pretende estar no ano que vem? De volta ao Flu?
Vou esperar o fim do ano para ver. Vou entregar nas mãos de Deus, do meu empresário (Eduardo Uram) e do Fluminense.
Fonte: Lancenet