Itamar Fulano
PARABÉNS! NOTA 10!
Quando eu falo que força um esquema em um elenco que tem outra características é isso aí!
VIVER DE UM ESQUEMA SÓ DA NISSO!
Eu vou além.
Acho que inverter os pontas até ajuda, mas eu mudaria o esquema, pois como eu disse, não encaixa com as características desse elenco.
Pois inverter os pontas ajudaria na profundidade, mas ainda 1 centroavante nos zagueiros e 1 meia sobrecarregado sozinho no meio.
Eu mudaria para o 4-4-2.
NA VERDADE ACHO ESSE ELENCO IDEAL PARA O 4-4-2.
Mas infelizmente Carille não tem repertório de organização e criação ofensiva.
Vamis ficar nessa mesma.
Com ele insistindo no esquema, improvisando e queimando jogador por jogafor.
E O POVO CAINDO NAS DESCULPAS DELE.
Fazer o quê.
em Análise dos jogos > Não existe profundidade com pés trocados
Em resposta ao tópico:
Canhoto aberto na direita e destro aberto na esquerda é um estilo mais velho que a moda de cuspir ou a posição de... Enfim, nada vanguardista. O técnico que opta por isso é geralmente tem em mãos jogadores velozes, habilidosos e, principalmente, de pontaria perfeita.
Afinal, não existe profundidade com pés trocados. Porque o jogador sempre vai puxar para a perna boa, ou seja, para o meio, e tentar a batida ou um passe para o central, ou uma elevação pouco contundente para o centroavante que estará de costas para o gol. Afunila a jogada sempre. Atrasa o ataque.
Quando o jogador não puxa para a 'perna boa' e leva a bola até a linha de fundo, abre-se três opções: rifar um cruzamento com a 'perna ruim'; atrasar (de novo) o lance para voltar um passo e cruzar com 'a boa'; tocar a chegada do lateral. Todas três são opções ruins. Matam a relação velocidade/precisão. Quando rápido, é torto, para fora ou na cabeça do zagueiro. Quando é preciso, é lento o suficiente para a recomposição defensiva do adversário e tira o ímpeto (e a força na batida ou cabeceio) do finalizador.
É por isso que a necessidade de laterais que apoiam, nessa formação, é enorme. E se os laterais não fazem isso, o esquema desaba. Porque o centroavante nunca receberá dos pontas um cruzamento rápido e preciso, nas costas da marcação e de frente para a meta.
O Bayern de Jupp Heynckes faturou a tríplice coroa, antes da chegada de Guardiola, jogando dessa forma. A diferença é que havia uns tais de Arjen Robben e Franck Ribéry no time. O homem a ser servido era ninguém menos que Thomas Müller, jogando atrás de um Mandzukic (ou Mário Gomez), taticamente essenciais para puxar marcação e fazer o pivô, mas isolados entre os marcadores adversários.
Precisão é o nome dessa formação.
É isso que Carille tenta, sem sucesso, copiar. Algo que já passou e não funciona mais. Algo que funcionou pelas exímias qualidades de chute, do Robben, e de assistências, do Ribéry. Capitalizadas por Müller no auge da forma. Precisos e rápidos.
Não é o caso de Clayson, Sornoza e, infelizmente, Pedrinho, apesar de ser o único com qualidade técnica (e apoio do lateral) suficiente para dar cabo dessa demanda no Corinthians.
A qualidade de finalização nesse time está, exclusivamente nos currículos dos centroavantes. Jadson é a exceção. Mas está fora de forma. Então, quando se tem Vagner Love, Boselli e Gustavo dentro da área, e falta um Jadson (no áuge) pelo meio, pés trocados não é a melhor opção.
Nessa hora, menos é mais. É só fazer o simples, Carille. Inverte os pontas...