Felipe Silva
Outra ideia de jogo que eu acho interessante é uma formação com três zagueiros, que da liberdade aos alas que tem muito potencial ofensivo, e supri a nossa carência de pontas de velocidade, jogando com meias abertos que fazem o movimento de ir para o centro, deixando o trabalho de chegar a linha de fundo com os próprios alas.
em Bate-Papo da Torcida > Escalação à moda antiga
Em resposta ao tópico:
Fala fiel.
Muitos tópicos já foram criados dando sua opinião sobre o time ideal do Corinthians para temporada, mas o que sempre se questiona é como o time vai jogar com 2 meias, Pedrinho e Luan.
As soluções apresentadas geralmente colocam o Pedrinho como ponta direita e Luan no meio, ou Luan aberto, e Pedrinho no meio.
Já vi até quem defendia um 4-2-2-2, esquema utilizado na Libertadores de 2012, dois meias abertos, e dois atacantes. É um excelente esquema, mas acredito que não temos peças para encaixar, haja visto que nececita de dois caras rápidos, sem um 9 fixo.
Pois bem, acho que todos esses pontos de vista são válidos, mas, baseando-se nas características dos jogadores que fazem parte do nosso elenco atual (sem especulações ), eu acho que um esquema que era bem padrão nos tempos antigos pode se encaixar perfeitamente no nosso time.
A ideia não é modificar muito o esquema atual, e sim, modificar os jogadores de sua posição atual. Pois bem, minha ideia de time ficaria assim (tirando a zaga, pensando do meio pra frente):
Janderson ou Ramiro aberto pela direita, Luan como ponta de lança, Pedrinho como meia esquerda, e um centro agente à escolha.
Mas porque o Pedrinho Na esquerda e não no meio ou na direita?
A resposta é simples, o Pedrinho rende muito pelo centro atuando pela seleção de base, porém, no time principal fica mais difícil, pois os marcadores que jogam por ali são muito mais fortes fisicamentes, e pela direita o Pedrinho fica muito previsível, além de muitas vezes retardar jogadas, com cortes para trás, ou tentando ajeitar o corpo pra bater com a canhota.
Aberto pela esquerda (com liberdade para ir ao meio) ele se tornaria mais imprevisível, podendo tanto ir para a linha de fundo, como adentrar o meio para tentar enfiadas de bola. E no cruzamento vindo do outro lado ele chegaria sempre com o pé bom para a finalização.
Eu acredito que o jeito moderno de jogar futebol é bom, mas não podemos esquecer do passado, de coisas que deram certo e fizeram do Brasil uma fábrica de craques.
