Antonio Silva
Era um grande time!
em Bate-Papo da Torcida > A Nossa Saga Vai Continuar... Em 1990... Campeão Brasileiro!
Em resposta ao tópico:
Corinthians não contava com um time de grandes estrelas. Wilson Mano, Fabinho, Tupãzinho, Jacenir, Márcio, Mauro eram titulares de uma equipe de operários. O destaque era Neto, envolvido em um troca-troca no ano anterior com o rival Palmeiras. No gol, Ronaldo, ídolo da Fiel.
Na primeira fase, a equipe fez uma campanha (oito vitórias, seis empates e cinco derrotas em 19 jogos) suficiente para se classificar para as quartas de final pelo índice técnico. Pelo regulamento da competição, quatro vagas eram destinadas aos vencedores de turnos. Atlético-MG, Santos (pelo Grupo A), Grêmio e Palmeiras (pelo Grupo B) garantiram suas presenças dessa forma. As restantes ficariam para os clubes com maior pontuação geral. São Paulo (terceiro lugar na soma dos turnos), Corinthians (quarto), Bahia (quinto) e Bragantino (sexto) avançaram assim.
O time das finais, Giba, Jacenir, Marcelo, Guinei, Márcio, Ronaldo, Fabinho, Wilson mano, Tupãzinho, Neto e Mauro.
No cruzamento de Tabela do Campeonato, coube ao Corinthians enfrentar o Atlético-MG, que, por ter melhor campanha, tinha direito de jogar por dois empates. E realizar o segundo jogo no Mineirão.
Na partida de ida, no Pacaembu, o Timão tirou a vantagem do adversário, vencendo por 2 a 1. Gols de Neto. Gérson fez para o Galo.
No Mineirão, o Alvinegro paulista segurou a pressão do adversário e de sua Fiel Torcida, e se manteve na briga pelo inédito título com um empate de 0 a 0.
Na semifinal, o rival Corinthiano foi o Bahia. E a história se repetiu: 2 a 1 no Pacaembu, com dois gols de Neto, e um 0 a 0 fora de casa, na Fonte Nova.
O obstáculo final era o São Paulo, comandado por Telê Santana.
No primeiro jogo, em 13 de dezembro, o xodó Corinthiano Wilson Mano marcou no triunfo por 1 a 0 e deixou o Corinthians em vantagem para a finalíssima, três dias depois.
Em 16 de dezembro, com a possibilidade de empatar para ser campeão e diante de mais de 100 mil torcedores (80% a seu favor), o Alvinegro voltou a derrotar o rival. Novamente por 1 a 0. E com mais um gol de um coadjuvante, que entraria ali, para sempre, para a história do clube: Tupãzinho.
Salve o Corinthians