João Antony
Não acho nada polêmico, os jogos que foram 'roubados' foram cancelados e jogados novamente. Fomos campeões! Ponto final!
em Bate-Papo da Torcida > Argumentamos muito sobre 2000, mas e 2005?
Em resposta ao tópico:
Olá, nação!
Estava pesando e relutando sobre criar este tópico já que este é um assunto polêmico.
Uma vez que o Dualib afirmou que ganhamos 'vcs sabem de que jeito'.
Mas sobre o campeonato de 2005 seguem algumas informações que os antis parecem ignorar, os jogos foram remarcados e fomos campeões naquele ano.
Há dez anos o futebol brasileiro sofria o maior golpe contra sua credibilidade. Árbitros estavam manipulando resultados de partidas dos principais torneios nacionais para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados. No centro do escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez que utilizavam o escudo da Fifa no país.
Máfia do Apito foi o nome dado pela imprensa brasileira a um esquema de manipulação de resultados futebolísticos, descoberto por Promotores de Justiça de Combate ao Crime Organizado, em São Paulo, conjuntamente com o Departamento de Polícia Federal. A investigação se tornou pública por meio de reportagem da revista Veja, em outubro de 2005.
Um grupo de investidores havia 'negociado' com o árbitro Edílson Pereira de Carvalho (integrante do quadro da FIFA), para garantir resultados em que havia apostado em sites. Descobriu-se a participação de um segundo árbitro no esquema, Paulo José Danelon. Ambos, Paulo José e Edílson, foram banidos do futebol e, depois, denunciados pelo Ministério Público por estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A ação penal foi suspensa em 2007 por ordem do Desembargador Fernando Miranda, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em agosto de 2009, o mesmo Desembargador e outros dois colegas determinaram o 'trancamento' da ação penal, entendendo que os fatos apurados não traduziam crime de estelionato. A decisão encerrou, assim, na área criminal, a investigação sobre a quadrilha. Existe uma ação civil proposta pelo Ministério Público, na área do consumidor, com tramitação em uma vara cível de São Paulo, ainda sem julgamento definido.
E aí nação o que acham desse polêmico campeonato?