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Post de Kaio no fórum "Bate-Papo da Torcida" do Meu Timão

Estrangeiro não vem. Ou vai vir Rogério ou Dorival Jr

em Bate-Papo da Torcida > Próximo técnico

Em resposta ao tópico:

Muito nos perguntamos se o Tiago cair quem assume?

Para mim o favorito do Andrés hoje é Rogério Ceni!

Mas EU gostaria de um técnico estrangeiro, por alguns motivos: 1° fugir da mesmisse dos nomes 2° pode indicar novos reforços interessantes do mercado que estava 3° ideias de futebol diferentes da que se vê por aqui!

Responda a enquete: em caso de saída do Tiago Nunes, gostaria de um substituto brasileiro ou estrangeiro?

Antes da contratação do Tiago Nunes eu gostaria do Coudet, pois o Corinthians havia enfrentado o Racing dele duas vezes e nas duas vezes, foram jogos duros.

Os nomes de técnicos mais badalados são do Sebastian Beccacce atualmente no Racing e do Ariel Holan no Universid Chile e Gabriel Heinze que está sem clube, todos esses já foram especulados em diversos times do Brasil e seguem a linha de trabalho e pensamento de Marcelo Bielsa e Sampaoli.

O Joza Novais (@jozanovais no Twitter) ele acompanha muito o futebolssul-americano, fez esses dias essa thread com bons nomes de técnicos sul-americanos que achei muito interessante e estou replicando aqui.

Paúl Vélez (49) é o melhor treinador equatoriano da atualidade. Sua fixação por estudar futebol está presente até nos seus momentos de lazer. Basta ver um jogo na TV para pegar um caderno e fazer anotações. Pode ser um jogo do Barça ou do Almería.

Trata-se de um técnico que entrega resultados. E o principal de seu trabalho é o respeito que o clube sob seu comando ganha de todos. Foi o que fez com o Macará, levando-o à Libertadores. Pensem em um time pequeno do Rio de Janeiro, interior de São Paulo ou do Nordeste: Macará.

No modelo de jogo de Vélez, destaque para as linhas quase que coladas, quase sem espaço entre elas. Mas o toque curto ou passe longo estão apenas a serviço do jogo rápido e capaz de pegar marcadores adversários de surpresa. Todo mundo no seu time precisa ser bom na bola parada.

Todo treino de Paúl Vélez se inicia com uma conversa no campo. Precisam entender a proposta antes mesmo da atividade começar. Depois disso, cada jogada é praticada no mínimo cinco vezes. Excelente condição física é o mínimo que se exige do jogador para ser comandado por ele.

Raça e entrega são inegociáveis. Comprometimento tático, ainda mais. Sendo assim, até parece que se trata de um técnico que busca só o resultado. É isso? Mais ou menos. Ele entende que jogar bonito é também uma condição para que o futebol competitivo prevaleça.

Para Vélez, o técnico precisa conhecer a fundo os limites de seus jogadores, suas aspirações, seus sonhos e suas frustrações. Com este perfil de psicólogo nato, tem grande facilidade para trabalhar com garotos da base. É perito em adaptar a garotada da cantera à equipe principal.

Francisco Meneghini (32). Treinador jovem, ex-assistente de Bielsa, Sampaoli e Beccacece. Atualmente comanda o Audax Italiano, do Chile. Muito fiel às suas convicções futebolísticas. No comando do La Calera, eliminou a Chape da Sul-Americana de 2019 e caiu nos pênaltis para o Galo.

Francisco Meneghini é o tipo de técnico que empodera o jogador, insistindo para que busque o drible, para que faça coisas diferentes dentro de campo, para que seja o mais criativo possível. Por quê? Por entender que a criatividade individual é vital para o sucesso tático.

Ponto alto do trabalho de Meneghini é a insistência para que o jogador desenvolva a capacidade de ler e interpretar corretamente os acontecimentos do jogo. E também o foco, que facilita a percepção e o entendimento até do que pode acontecer por estar jogando certo ou errado.

Não é do tipo que fica pedindo reforços. Procura explorar ao máximo os recursos que têm à disposição. Concebe a base como salvação para o futebol, sobretudo para clubes com dificuldades financeiras. Seus elencos o respeitam por ser capaz de transmitir suas ideias com facilidade.

Para Meneghini, o jogador é incompleto se não sabe marcar, atacar, recompor, distrair. Em razão disso, ele reserva parte de seus treinos para submeter os jogadores a diferentes papéis. Um zagueiro pode e precisa ser um passador; um camisa 9 pode e deve ser um defensor.

A linha defensiva tem de ser alta. Não é por modismo, é por necessidade. Recomposição defensiva bem executada tem de ser uma obrigação. Isto tudo fica bem mais fácil quando as linhas estão próximas. E também nisto Meneghini insiste fortemente nos treinamentos.

Estamos falando de mais um técnico da linha bielsista, que gosta do jogo de posição. O protagonismo é necessário e permeia todas as suas atitudes. Mas o estudo dos rivais é frequente. Ele recebe uma ficha sobre o adversário seguinte, poucos minutos após o fim de uma partida.

O professor Juan Pablo Vojvoda (45) gosta que garotos de 18 anos pensem como homens maduros dentro de campo.

A seu ver, o ideal é que o jogador jovem tivesse experiência. Como não é possível, que tenha ao menos maturidade. Construí-la nos garotos é um dos seus maiores desejos.

Para Vojvoda, uma partida de futebol tem os seus momentos e situações. Tiro de meta, jogadas de bola parada, saída limpa do fundo, saída longa por bola aérea, transições defensivas e ofensivas, etc. Um jogo pode ser vencido se os jogadores souberem se portar nestes momentos.

Treinos são para formação e preparação. Certos treinos só param quando os atletas já não têm dúvidas. Ele estipula que esses exercícios podem se repetir por até 100 vezes. Bizarrices em campo só circunstâncias emocionais. Jamais por falta de preparação.

Vojvoda alterna grandes trabalhos com passagens só razoáveis por alguns clubes. O que explica o fato é sensação de segurança que ele experimenta em relação aos dirigentes.

Quando é bancado pelos dirigentes, Vojvoda desenvolve um trabalho muito acima da média. Seus estudos sobre os rivais passam muito pela construção de armadilhas que anulem suas formas de jogar. Seu trabalho tem sinalizado para grandes conquistas futuras.

O seu Defensa y Justicia praticava bem mais o jogo de posição. Já na sua equipe atual, Unión La Calera, a adaptação ao jogo do rival ocorre com mais frequência. Nas duas propostas, ele exige comprometimento total dos atletas. Exige ainda a busca do gol a qualquer custo.

Diego Dabove (47) é um técnico capaz de se acomodar facilmente tanto a clubes organizados quanto a 'terras arrasadas'. Técnico de recursos, que monta suas equipes conforme o adversário, mas sem perder a identidade de seu jogo. Suas equipes sabem jogar com e sem a bola.

Ataques mais posicionais, jogo acelerado, jogo mais baseado nos contra-ataques... Todos eles fazem parte da cartilha de Diego Dabove. Se o seu Argentinos Jrs é uma equipe vertical, isto é uma escolha baseada nas características dos seus jogadores.

Com perfil pragmático, Diego Dabove parece o técnico ideal para equipes do futebol brasileiro. Seu perfil se encaixaria com as equipes que praticam tanto o jogo da posse de bola como o jogo direto. E rapidamente identifica os melhores jogadores para cada proposta.

No Argentinos Jrs, vemos a busca do jogo profundo, mas com a preocupação de colocar logo a bola no ataque. Jogadores são treinados para passes e lançamentos longos. Mas, por vezes, certas inversões também existem, a fim de distrair o rival, bagunçando o seu sistema defensivo.

A pressão sobre o rival é constante. Uma obsessão. Ela ocorre na marcação alta e asfixiante que busca impedir a construção já no seu início. E, quando a opção é lançamento desde o goleiro, os homens de Dabove estão prontos para brigar por ela no meio-campo.

Hernán Crespo é mais um técnico argentino que se destaca pela capacidade de fazer jogadores comuns renderem um bom futebol. Foi assim no Banfield e tem sido assim no seu Defensa y Justicia. Mais um que gosta de rodar o elenco – e sem que a sua equipe perca rendimento com isso.

Crespo tenta modernizar conceitos de protagonismo. Com ele, essa ideia é tatuada na mente de seus jogadores. Trata-se de uma obsessão. A saída do fundo é limpa, mas tem um diferencial: começa já com o goleiro, dispensando o recuo de seu volante entre os zagueiros.

Com Hernán Crespo, o toque de bola, a progressão para o ataque, a recomposição defensiva e tal: tudo precisa ter uma ordem, um equilíbrio. O foco é indispensável, assim como a troca de posições entre os atletas: volantes que viram laterais, atacantes que se tornam meias, etc.

Nicolás Larcamón (36) é mais um jovem técnico argentino de muito futuro. E um dos seus pontos mais fortes é saber traduzir para os jogadores conceitos tão complexos. Ter foco e calma são vitais para a construção da vitória.

Larcamón concebe futebol como uma equipe no entorno da área adversária procurando todas as brechas e formas possíveis para chegar ao gol. Então, estamos falando de um futebol bielsista em sua essência. Para tal proposta, o próprio sistema defensivo se sustenta na ofensividade.

Desafio de ter uma defesa segura em tal sistema não é fácil; na verdade, é para poucos. Larcamón aos poucos vai superando aquela etapa em que muitos técnicos se dizem admiradores de Bielsa, mas que não conseguem manter a proposta por muito tempo e se tornam comuns.

Independentemente de elenco, suas equipes postulam a proposta ofensiva. Jogo associativo, de posição; posse e toque na busca do espaço; tentativa constante de atrair para obter superioridade numérica. Tudo sem medo de cara feia, de camisa pesada e de tantas outras adversidades.

Etapa de construção já começa no primeiro terço, a partir de uma movimentação e ocupação de espaço constantes por jogadores quase sempre diferentes. Mas, a depender do contexto da partida, não há problema em acionar o jogo direto. Afinal, o resultado final não é mero detalhe.

Objetivo de Larcamón é desenvolver ao máximo a inteligência futebolística de seus atletas. Ele consegue trocar em miúdos quais são as suas ideias complexas de futebol. Ele não se importa em trabalhar em clubes pequenos ou médios. Mas já cabe em algum grande. Inclusive do Brasil.

Mauricio Larriera foi por um bom tempo um dos cérebros por trás de técnicos como Gerardo Pelusso. Suas equipes jogam a partir de um modelo ofensivo e protagonista, por pensar que atacar é a melhor defesa. Parece estar funcionando. O Wanderers tem a melhor defesa do Camp Uruguaio.

Cresce no Uruguai uma escola de técnicos que valorizam a beleza do jogo, sem deixar de lado o seu aspecto competitivo. Dos bons nomes, Larriera é um dos destaques. Trata-se de mais um doente por estudar futebol. Além disso, é um verdadeiro professor para a garotada da base.

As suas equipes possuem um jogo veloz e de grande intensidade. Até por causa disso, precisa de certo tempo para treinar o elenco. Como não o possui, na maior parte do tempo compensa com o suporte da tecnologia. É antenado com o que há de mais moderno no assunto.

Larriera é técnico para dirigentes mais pacientes, que acreditam em um projeto e na transição de jovens das canteras para o time principal. Tem tudo para ser um técnico que servirá como referência em pouco tempo. Talvez até com nível para a Europa. E, é claro, caberia por aqui.

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