Rafa El
Esses dias msm postei aqui fórum exatamente sobre isso. Fora o Everton Ribeiro e o 'Balé' que você postou, citei o Felipe (ex-vaxxcú) como 'cases de sucesso' nessa transição. Laterais medianos/péssimos na parte defensiva que se saíram muito melhor como meias/pontas.
Mas, citei também alguns exemplos que não deram nada certo: Juan (ex framengu) e Daniel Alves... Juan cheio de marra não deu muito certo no 'pré aposentadoria' como meia e Daniel Alves estamos testemunhando o 'monstro sagrado' do Barcelona atuando como volante/meia/ponta nos bambis...
Será que o Piton está sendo queimado? Talvez sim, talvez não. Mas concordo que ele deveria receber um treinamento especializado como meia e novas oportunidades nesta função. Outro dia vi uma reportagem no GE onde dizem que ele sempre foi esforçado em aprender e desenvolver a parte tática, então merece o 'esforço'.
Daí, só o tempo dirá...
em Bate-Papo da Torcida > Podemos estar desperdiçando um talento
Em resposta ao tópico:
Lucas Piton, depois do último jogo e de atuações anteriores, vem sendo criticado pela torcida principalmente pela grande deficiência defensiva que tem, mas já provou que tem grande velocidade, visão de jogo e muita técnica, então por que não testa-lo como ponta? Vários talentos brasileiros e mundiais que antes atuavam como laterais, quando deslocados para posições mais ofensivas se encontraram, abaixo trago alguns exemplos:
Éverton Ribeiro
Um jogador que está em seu auge e é uma referência no Brasil (destruindo inclusive no jogo passado que tomamos 5x1), começou aqui no Corinthians como lateral-esquerdo, mas em um empréstimo ao São Caetano foi descoberto como um grande meia. Brilhou no Coritiba, no Cruzeiro antes de ir para o Flamengo. Já foi craque do Brasileirão na nova função e ninguém mais fala em retorná-lo para a lateral.
Zé Roberto
Vice-campeão brasileiro com a Portuguesa em 1996, Zé Roberto se tornou um lateral promissor que foi contratado pelo Real Madrid já com a expectativa de se tornar um volante, já que fez a função algumas vezes no Brasil.
Quando tudo parecia encaminhado, porém, Zagallo quis que o atleta fosse lateral na Copa de 1998, o que motivou seu empréstimo ao Flamengo para atuar em sua posição original. A partir dali, porém, Zé foi para a Alemanha e se tornou e se tornou um jogador que fazia qualquer função no meio-campo. Só voltou para a lateral no fim da carreira, no Palmeiras.
Michel Bastos
Com passagens pelo Athletico Paranaense, Grêmio e Figueirense, sempre como lateral-esquerdo, Michel Bastos foi para a Europa e se transformou em um meia ou ponta que podia fazer de tudo. Se tornou ídolo como jogador ofensivo no Lyon e marcou 40 gols no clube.
Em 2010, porém, Dunga o levou para a Copa como lateral, mesmo que o atleta não fizesse mais a função há anos. Voltou ao Brasil para defender o São Paulo e revelou que odiava atuar no sistema defensivo.
Gareth Bale
Poucos lembram, mas Bale era um lateral-esquerdo de explosão física invejável no Tottenham no início da carreira.
O jogador, porém, brilhou tanto na função que se tornou uma peça ofensiva fundamental para o sucesso da equipe e se tornou um atacante de ponta de nível mundial, tanto que foi para o Real Madrid.
Enfim, podemos estar matando um talento forçando-o a jogar como lateral, sendo que sua técnica, velocidade e visão de jogo, aqui já destacadas, poderiam estar sendo melhores aproveitadas numa função ofensiva.
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