José Moro
Torcer pelo Corinthians foi seguir as carreiras de meu avô e meu pai.
Eles falavam muito de Carbone, Claudio e o Pequeno Polegar, o Luizinho.
Já na minha adolescência apareceu Rivellino. Este eu vi jogar. Era fantástico, jogava demais, tanto no Corinthians como na seleção.
Chorei muito quando ele foi embora, sempre há imbecis por todos os lados que olhamos e, ele foi ser ídolo lá no Fluminense. Grande Riva.
em Bate-Papo da Torcida > Rivellino: o Rei do Parque
Em resposta ao tópico:
Mais um pouquinho da história do nosso Coringão e seus jogadores (:
Roberto Rivellino, fez sua estreia no time principal do Corinthians em 1965. Com tanta habilidade, logo caiu nas graças da torcida e se tornou então, o 'Reizinho do Parque'.
Rivellino, é cria da base do Corinthians. Começou sua história no Clube, no time de aspirantes, e já nessa fase começou a se destacar entre os demais e os torcedores começaram a ir ao Pacaembu para vê-lo jogar antes da equipe principal. (Era tradição naquela época o time de aspirantes baterem uma bolinha antes de começar o jogo.)
Com seus dribles, lançamentos perfeitos e gols de falta, fizeram com que ele se consagrasse Tricampeão do Mundo em 1970, com a Seleção Brasileira. (Jogava demais...)
E falando em Seleção Brasileira, uma curiosidade: A primeira vez que Riva vestiu a camisa da Seleção foi no jogo contra o Arsenal, em 1965, quando o Corinthians representou o Brasil.
Por seus gols de falta e por bater muito bem na bola, ele era chamado também de 'Patada Atômica'. Chutava muito bem na bola.
O time estava passando por um período longo sem títulos e a culpa sempre caia sobre a 'estrela do time'. (Sempre procuramos um culpado, é incrível...)
Em 1974, o Corinthians teve a chance de quebrar o período de jejum sem títulos, que aquela altura já durava 20 anos. Mas, o Timão perdeu a final do Paulistão para o Palmeiras. E Rivelino, INJUSTAMENTE, foi considerado o maior culpado pela derrota. A imprensa (e grande parte da torcida concordou), sendo assim, Rivellino foi dispensado pela diretoria do Corinthians no início do ano seguinte. (Essa diretoria já aprontava desde sempre, hein? É fogo!)
A história de Rivellino com a camisa do Corinthians tinha acabado ali. Mas o amor, o respeito e a admiração que a torcida sentia, e sente, nunca acabou e JAMAIS acabará!
Em 9 anos de Timão, Rivellino conquistou apenas o Torneio Rio-São Paulo de 1966, dividido com outros 3 clubes. Certa vez, em uma entrevista, ele disse que sua maior mágoa e tristeza, é nunca ter sido campeão Paulista pelo Corinthians.
Merecidamente, nosso Rei do Parque tem um busto no Parque São Jorge. E quem não lembra do quanto ele se emocionou quando viu a homenagem? Foi demais! (Você merece muito mais...)
Em 2020, em pesquisa feita por Tomás Rosalino, Riva é o segundo jogador com mais assistências com a camisa do Timão, com 120 passes para o gol, perdendo apenas para Marcelinho Carioca (considerando os jogos desde 1962).
Nosso grande Rivellino teve uma 'passagem passageira' como dirigente do Corinthians, sem muito sucesso. O ex jogador teria dito que havia voltado ao Corinthians para ser campeão e ainda contou que, se fosse possível trocaria o título de 1970 com a Seleção pelo de 1974 com o Corinthians. Respeita o cara :)
Rivellino era considerado por Maradona o maior jogador de todos os tempos. E pra nós então... 'Né não?'
Na inauguração da Arena Corinthians (Neo Química Arena), no dia 10 de maio de 2014 no jogo entre Corinthians x Corinthians, Riva vestiu o manto uma vez mais e marcou o simbólico primeiro gol do nosso Estádio, em cima do goleiro Ronaldo.
Roberto Rivellino
Jogos: 474
Gols: 114 gols
Legal né? :)
