André Nicola
Independente do time a restruturação tem que ser estatutária e administrativa!
Não adianta cortar do principal negócio (o time principal)
E não acabar com a farra administrativa..
em Bate-Papo da Torcida > Vocês realmente sabem como foi a restruturação do Flamengo ou...
Em resposta ao tópico:
Boa noite.
Hoje dia 19/06/2021, o BR tem incríveis 4 rodadas, 4 pontos de 12 disputados.
Até aqui o Corinthians foi eliminado de 3 competições
Paulista 2021
CDB 2021
Sulamericana 2021
De lá pra cá, demitimos o Mancini, que eu até concordo e em 4 jogos já pediram a demissão do Sylivinho um milhão de vezes.
Posts pedindo reforços são diários, tem até apoiando retorno de Guerrero, não aprendemos com o Jô mesmo. Ele pediu 850 mil picanhas, é muito amor a camisa.
Mas a meses que temos posts aqui, no Facebook e afins, que dizem, se o Corinthians fizesse como o Flamengo apoiariam, estou vendo o quanto apoiariam, cada programa do Neto temos uma postagem no fórum repetindo as frases caricatas dele, da até nojo.
Sim, tivemos uma presidência horrenda por parte do senhor Sanchez, mas pelo que vejo Duilio tem tentado arrumar a casa, agora vamos falar um pouco sobre a restruturação flamenguista. Lembrando que diretor não é presidente, se o Sergio Rial mandar o diretor do Santander fazer ele vai acatar, só quem manda no presidente é o dono, e não temos dono.
Hoje existe um quadrado magico na gávea, Arrascaeta Everton Ribeiro BH e Gabi, isso passa muito pela venda de Paquetá Vini JR e Reinier e 5 anos de muito sofrimento.
Aqui eu volto ao fórum, que toda semana posta escrachando a base os atletas do clube, é incrível como por exemplo Araos serve em jogo que foi bem e quando time perde mesmo não entrando ele sempre tá na lista do povo. Cito alguns outros, Roni, Xavier e até o Mantuan machucado é chamado de pé de vidro e fraco, é incrível como a desvalorização vem de casa.
Mas voltando ao Flamengo, o projeto começa nas eleições de 2012 mandato a partir de 2013. Segue a TL do início até as glórias de 2019.
FONTE
Em 2012, no último ano de gestão da presidente Patrícia Amorim, o Flamengo tinha um déficit financeiro anual na casa dos R$ 20 milhões e uma dívida de quase R$ 800 milhões. Além disso, sofria com a falta de credibilidade na praça. Os péssimos resultados dentro e fora de campo, como na condução do caso Ronaldinho Gaúcho, traziam à tona debates sobre o futuro da instituição.
2013, com a política de reduzir custos e contratar jogadores que cabiam no orçamento, o Flamengo teve um bom momento no primeiro ano. Conseguiu faturar a Copa do Brasil e consequentemente o retorno à Copa Libertadores da América. No entanto, quase caiu no Brasileirão.
Fora de campo, o objetivo era renegociar as dívidas para recuperar a credibilidade do clube. Já no primeiro ano de gestão, o clube acumulou R$ 273 milhões em dívidas e um déficit anual de R$ 20 milhões. Dois anos depois, a receita bruta já estava na casa dos R$ 355 milhões e o lucro, em R$ 130 milhões.
Credibilidade, planejamento e criatividade formaram o tripé rubro-negro. No meio de tudo isso, o clube lançou o projeto do sócio-torcedor, divulgado como uma maneira de os milhões de rubro-negros ajudarem o clube.
Com isso, empresas se reaproximaram do Flamengo, os patrocínios voltaram e a instituição começou a respirar.
A CHEGADA DE Paolo GUERRERO
Inicialmente, os investimentos no futebol eram tímidos e não indicavam que o clube brigaria por taças. A Copa do Brasil de 2013 havia sido um bônus. No entanto, o torcedor sempre exigia mais. Então, em meados de 2015, a diretoria deu um aperitivo do que estava por vir: o Flamento contrata Paolo Guerrero, considerado um dos melhores atacantes da América.
CENTRO DE TREINAMENTO E DIEGO RIBAS
Apesar da grande contratação e do impacto, Paolo Guerrero sozinho não era capaz de trazer competitividade para o time do Flamengo, que terminou o ano na 12ª posição do Campeonato Brasileiro. Então, em 2016, o Flamengo dá o primeiro grande salto.
Aumentou-se o gasto no futebol graças à redução da dívida, que foi permitindo ao clube fazer investimentos mais fortes. Além disso, um objetivo foi traçado: entregar o Centro de Treinamento.
Muricy Ramalho foi escolhido para iniciar essa nova era, mas acabou deixando o clube de forma precoce por conta de um problema de saúde. Porém, a promessa da diretoria feita a ele foi cumprida: a entrega do CT pronto no fim do ano.
Antes disso, outra contratação de impacto: Diego Ribas. O meia voltou ao Brasil depois de 12 anos na Europa para defender o Flamengo. Numa transação semelhante à de Paolo Guerrero, pagando salários e luvas, o atleta se juntou ao elenco em meados de 2016.
O atleta correspondeu: liderou o Flamengo na briga pelo título do Campeonato Brasileiro com o Palmeiras, que se sagrou campeão. Diego ajudou a colocar o Rubro-Negro de volta à Libertadores e confirmou o início de uma nova era no clube carioca.
MAIS INVESTIMENTOS
Com a torcida empolgada com as contratações, o desempenho do time no Campeonato Brasileiro e o dinheiro em caixa, o número de sócios torcedores aumentou, mas a exigência também. Foi então que o Flamengo começou a investir ainda mais forte na montagem do elenco. Em 2017, desembolsou 6 milhões de euros para contratar Everton Ribeiro, uma das contratações mais caras da história do clube até então, além de Diego Alves e outros nomes. Ao todo, a diretoria fez um investimento de mais de R$ 58 milhões no time.
BASE FORTE
Um ponto positivo da gestão anterior de Patrícia Amorim foi o início de uma reestruturação na categoria de base do Flamengo liderada por Carlos Noval. Devido ao bom trabalho, o executivo seguiu na gestão que entrou em 2013 e teve ainda mais ferramentas para evoluir. Nomes começaram a aparecer e a serem importantes para o clube, como Samir e Jorge.
Depois deles, outros surgiram, como Lucas Paquetá e Vinicius Júnior. Este último, rendeu uma venda histórica ainda em 2017: o Real Madrid desembolsou cerca de 43 milhões de euros pelo jovem atacante e só o levaria um ano mais tarde.
UMA POTÊNCIA RESSURGE
Com todo o trabalho feito de reestruturação financeira, o Flamengo estava pronto para mais investimentos, que aconteceram em 2018. No entanto, resultados no campo ainda faltavam. Apesar de contratações importantes e vendas impactantes, o torcedor não conseguiu gritar 'é campeão' de um campeonato grande.
Com dinheiro em caixa, o Flamengo decidiu investir forte na montagem do elenco e contratou oito titulares, entre eles a maior contratação da história: o uruguaio Arrascaeta custou aos cofres do clube cerca de R$ 63 milhões.
Dentro de 5 anos, o Flamengo ganhou uma CDB em 2013 2 campeonatos cariocas 2014 e 2017.
3 títulos sendo apenas um de expressão onde o time não caiu por causa do esquema da Portuguesa em 2013.
A torcida ir no CT protestar não vai mudar nada, só vai tornar o clima pior, o programa do Neto não vai mudar nada, só vai manchar a imagem ainda mais do clube.
O time do Flamengo em 2013 e 2014 eram horrendos, hoje é uma potência, querem restruturação, bater no peito sobre um cenário que não passaram, vocês precisam entender, o Flamengo não mudou em janeiro de 2019 e foi campeão da Libertadores em dezembro, antes eles apanharam de 4 a 0 do Corinthians tomando gol de Rildo.
O time que temos é esse, precisamos sofrer pra retornar as glórias ou viramos um Cruzeiro bicampeão da CDB e no ano seguinte um rebaixamento com um time fortissimo que não tem expecitativa nenhuma de voltar a primeira divisão.
Então, antes de vir aqui, repense suas atitudes, pois acredito que o Duilio quer mudar as últimas atitudes dentro do clube.
