Meu Timão

Cássio é um imortal na história do Corinthians. Seu nome está na calçada da fama do clube, entre os 11 escolhidos no time titular ideal. Quando se aposentar, certamente terá um busto em sua homenagem. Toda honra e toda glória ao nosso maior goleiro!

Ocorre que um atleta em atividade não vive da história. E as atuações do Cássio há algum tempo não têm estado à altura dos seus grandes momentos.

O repórter Rodrigo Vessoni trouxe a hipótese de que o problema do Cássio seria não ter uma sombra, isto é, um reserva que ameace a sua titularidade. Não me parece que seja uma explicação satisfatória, visto que as falhas sistemáticas do Cássio vêm da temporada 2020-21, quando o bom goleiro Walter ainda estava no elenco.

Parece-me que estamos diante do declínio da carreira de um atleta. Por mais que nos apeguemos ao carinho que temos em relação a um ídolo, em algum momento é preciso reconhecer que seu auge passou e que ele pertence cada vez mais à história e menos ao presente do clube.

Não digo que este seja o momento de substituir o Cássio como goleiro titular. Mas creio que a questão da sua sucessão deva ser tratada como uma prioridade pela diretoria.

Em 2012, Cássio estava no elenco, pronto para assumir a titularidade. É importante que em 2022 esteja no banco de reservas um goleiro pronto para assumir o posto, caso seja necessário.