Marcos Oliveira
Só uma correção Rincón assinou com o Santos ainda no mês de janeiro de 2000 duas semanas após o título mundial e se apresentou na Vila Belmiro em um sábado de Carnaval.
em Bate-Papo da Torcida > Meu caso de amor e ódio com Freddy Rincon
Em resposta ao tópico:
Dia 15/04/2000, entrei numa loja de produtos esportivos aqui em taubaté e comprei a camisa do mundial, número 8, pedi para estamparem o nome de Rincon nas costas.
Tenho Rincon como o maior ídolo do Corinthans, mais que Marcelinho, embora tenha Marcelinho como o maior jogador d história do Timão, justamente por isso, muito triste hoje.
Rincon reunia qualidades que se identificavam demais com o Corinthians. A raça, a garra, a imposição física, aquela coisa de amendrotar o adversário, caramba, o negão era foda, nossa cara.
Uma capacidade técnica absurda, era o dono do meio campo.
Lembro de 2 gols, que, para mim são os mais importantes.
Semifinal do mundial e primeiro jogo dos playoffs de 98 contra o Grêmio no Olímpico, por sinal, um golaço.
Quinze dias depois, o encontrei em cumbica, calro, tive que falar com ele, é o maior ídolo do Timão pra mim.
Tirei foto e ganhei um autógrafo personalizado, que mais tarde, cometi a burrice de jogar fora, já explico o porquÊ e mais tarde ainda, ganhei de novo o autógrafo, já explico.
No mesmo ano, um mês depois, Rincon fpoi para o Santos.
Fiquei com ódio mortal dele, rasguei o autógrafo e joguei a camisa fora.
Em 2004 ele voltou para o Timão, porém sm o mesmo brilho e já 3 anos mais velho, jogando num time bem abaixo do outrora.
Porém, não me lembro exatamente o ano, ele era técnico de um time da série B e esteve enfrentando o Taubaté aqui na cidade.
Eu estava comentando o jogo na rádio (trabalhava na rádio) e o repórter de campo sabia dessa história.
Ao final do jogo foi entrevistar o Rincon e contou a história.
Resumindo, fui ao vestiário, abracei o Rincon, agradeci por tudo, ganhei o mesmo autógrafo e pasmén, eu estava com uma camisa do Corinthians por baixo do uniforme da rádio e assim sendo, ganhei um autógrafo na camisa também, a qual só lavei uma vez.
Me arrepiei de novo lembrando da cena no vestiário quando recebi um autógrafo e um abraço do meu maior ídolo.
Descansa em paz eterno capitão, seus feitos, seu brilho e sua alma em campo sempre estarão guardadas na retina e coração da fiel.
Deus te receba de braços abertos.