Daniel Oliveira
Como gestores sabemos o quanto devemos valorizar nossos patrimônio. Sabemos o quão difícil é gerir pessoas e fazer com que elas deem seu melhor para alavancar ainda mais a empresa. Porém ao falarmos de futebol, nossas pessoas e/ou nossos colaboradores são a nossa torcida e nosso produto são nossos jogadores. Bons ou ruins, são o nosso produto e precisamos vende-los para alavancar nossas receitas, mas como fazer se nossos próprios colaboradores denigrem a imagem dos nossos produtos? Que nosso corpo direto é péssimo não há dúvidas pra ninguém, mas nossos colaboradores também precisam ajudar...
em Bate-Papo da Torcida > Vamos pensar nossos ativos como empresa?
Em resposta ao tópico:
Respondi um post, mas acho justo e gostaria de dividir com vocês.
Sou gestor de empresas a 15 anos, logo, não me acho “sabedor das verdades”, mas sei como proteger o patrimônio e criar situações para ganhar dinheiro com o que tenho disponível.
A anos reclamamos, e com razão, da fraca exploração da base e quando aparece algo bom, é vendido por 1 pão e 1 tubaína. Entregamos tudo a qualquer preço. Isso é motivado por negociações no mínimo obscuras, mas muitas vezes porque o ativo (o jovem promissor) não é valorizado. Afinal, quem não quer comprar um carro antigo feininho que você vai dar um tapa e valer 20x?
Com a chegada de Vitor Pereira os meninos estão em evidência, estão sendo colocados a prova. A quanto tempo você não vê a zaga “titular” com 2 da base, o volante (Du) como titular indiscutível, Mantuan, Adson… Roni e outros meninos da base sendo colocados para para jogar em situação legal, no momento certo para não serem queimados, mas para terem oportunidades?
Não se muda as coisas do dia para noite, mas espere e me fale como serão as investidas no meio e principalmente no final do ano.
Se a diretoria vai vender a preço de pinga, ai é outra história. Ai será problemas de gestão!
Mas o trabalho do treinador (este sim uma ótima escolha) é muito interessante!
Fiquem bem. Abraços!