Leila Gonçalves
Olá pessoal, é com imensa honra e gratidão que inicou mais esta conversa.
Primeiramente, gostaria de agradecer todas as pessoas que visualizaram esse tópico, eu estou participando do FÓRUM a pouco tempo, e aos poucos vou conhecendo... Simplesmente espetacular.. Esse site... Cada dia melhor.
Também gostaria de agradecer a toda equipe,
Deixo um forte abraço à todos e dizer que espero estar sempre com vocês.
Mais uma vez obrigado e parabéns a todos que trabalham no site, e a todos os milhares de Corintianos que aqui compartilham um pouco do amor por esse time...
em Bate-Papo da Torcida > Histórias que o povo conta...
Em resposta ao tópico:
Eu ainda era pequena. Não entendia, mas sentia como qualquer outra pessoa.
Sentia que havia uma expectativa no ar. Eu sentia que algo de importante estava para acontecer. Mas não podia acontecer de qualquer forma. Tinha que ser de um jeito especial, de um jeito que fizesse valer toda aquela expectativa.
As pessoas sofriam e eu não entendia direito a razão daquele sofrimento. Não entendia, mas, sentia uma alegria indescritível quando todos explodiram de alegria e gritaram gol de Basílio.
Impulsivamente fazia o mesmo, e mais corria para o quintal a pular e gritar, como que para avisar os menos felizes que nós, os mais felizes, estávamos mais felizes ainda.
Essa felicidade dos mais felizes tinha dois nomes: Corinthians e Basílio.
Eu não entendia muito bem o que eles eram.
Não entendia, mas sentia, e sentia também que aquele dia entraria para a história, assim como o Corinthians e o Basílio fariam parte da vida dos mais felizes para sempre.
Eu sentia o que eles significavam para os mais felizes.
Em resumo, naquele dia de 1977, o Corinthians e o Basílio fizeram dos mais felizes, um povo bem mais feliz, e os menos felizes, como sempre, ficaram menos felizes com a felicidade dos mais felizes.
E é assim até hoje.
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