Darlan Oliveira
Esse é o valor principal e mínimo.
Eu vi que eles ainda vão ter patrocínios do grupo, e vai contar com atletas comprados dentro do grupo, através de empréstimo.
A dívida total do Bahia será zerada, aliado a isso, vai contar com a gestão profissional do grupo city, que pode tornar o clube autosuficiente em receitas, ou bancar uma boa parte.
A meta é que o Bahia esteja habitualmente na Libertadores. Para um clube que briga todo ano pela parte de baixo, é muito importante isso.
em Bate-Papo da Torcida > SAF do grupo City é péssimo
Em resposta ao tópico:
Péssimo se fosse para o Corinthians. Temos que entender o tamanho do clube que temos. Se um dia virarmos SAF, teria que ser o principal projeto do grupo que estivesse comandando, e não apenas uma fonte de renda.
O que acontece é que as premiações por desempenho no Brasil são muito baixos, comparado com a Europa por exemplo, então as SAF vêem o Brasil como um exportador de jogadores, dirvirtuando a ideia de projeto vencedor.
Para um clube pequeno como o Bahia, será um grande salto de qualidade, para eles é claro que compensa, mas dá pra ver que a ideia do projeto não é bater de frente com os times grandes do Brasil, pela proposta que fizeram.
Segue trecho da proposta do city para o Bahia:
'de acordo com a proposta, o Grupo City promete aportar R$ 1 bilhão por 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que será constituída pelo Esquadrão. O dinheiro será dividido para três finalidades: compra de jogadores, responsável por metade do valor; pagamento de dívidas; e outros, o que inclui investimento em infraestrutura, categorias de base e capital de giro. A divisão prevista em contrato está assim:
R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.
O prazo para que o valor seja investido é de 15 anos. No entanto, a expectativa é de que a maior parte seja feita nos primeiros cinco anos. Além disso, há a obrigação contratual de que o fundo estrangeiro deve manter folha salarial de R$ 120 milhões por ano ou 60% da receita bruta da SAF (excetuando transferências de jogadores), o que for maior.'
Da pra ver que não terão investimento suficiente pra bater de frente com os grandes times, porque:
500 milhões em contratações é muito dinheiro, mas dividido em 15 anos se torna algo muito pouco relevante por temporada.
Tiveram que incluir uma cláusula que obriga a ter uma folha de 120 milhões por ano, isso da 10 milhões de folha mensal, é metade da nossa folha, 1/3 da folha do Flamengo. Palmeiras também tem folha perto de 25 mi por mês.
Com esse valor de folha, da pra ver que o objetivo não é contratar atletas que ganham bastante, consequentemente não contratar atletas consagrados e que vão exigir altos salários.
E se tiveram que incluir essa cláusula, certamente, já é pensando no garimpo que a SAF irá fazer no clube.
Então, claro, que ninguém chegaria com uma proposta pequena assim para o Corinthians.
Mas a ideia de que todo time que virar SAF vai brigar por títulos, também não é realidade.
Se um dia virarmos SAF, teríamos que ser o principal projeto do grupo, e tratar a negociação com o tamanho do Corinthians, exigindo que seja um projeto de ganhos esportivos!
Por exemplo, exigindo um mínimo de folha salarial (como fez o Bahia) equivalente aos clubes que estão disputando os títulos!