Forrest Gump
Biro-biro.
Simplesmente era o ídolo do meu pai, e virou meu primeiro ídolo no Corinthians, la nos idos de 1987.
em Bate-Papo da Torcida > Nesses 113 anos fale sobre aquele jogador histórico que é SEU ídolo...
Em resposta ao tópico:
Sócrates, Rivelino, Marcelinho, Cássio...
É sabido que todos esses atletas que fazem/fizeram parte dessa história monstruosa do glorioso Sport Club Corinthians Paulista tem os seus lugares reservados na prateleira de ídolos. Mesmo aqueles que não gostam desses jogadores, reconhecem que os mesmos merecem a alcunha e a gratidão eterna da apaixonada Fiel Torcida.
Mas e aqueles jogadores que, nas discussões sobre idolatria, sequer são lembrados? Há algum deles que você guarda com carinho e admiração na memória e no coração? Quem é o SEU ídolo que o resto da nossa torcida olha um pouco de soslaio quando você confessa a idolatria por ele.
O meu é o Tupãzinho.
Comecei a acompanhar futebol pra valer com sete anos, em 1990. Coincidentemente, o ano da nossa primeira conquista a nível nacional. Me lembro bem de acompanhar as históricas partidas contra Bahia, Galo e a final contra nossos fregueses do Morumbi. Já nutria muita admiração pelo craque do time, José Ferreira Neto, mas o gol de carrinho, na raça, naquela tarde ensolarada do último jogo da final, colocou no meu radar o nosso pequeno talismã.
E então fiquei encantado com a versatilidade daquele jogador, e sua incomparável habilidade em tirar da cartola, nos momentos mais complicados de uma partida, um coelho que literalmente salvava a pele do Coringão. Era o Tupãzinho entrar no jogo e as nossas esperanças se reascenderem como mágica.
É difícil não idolatrar aquele que sempre configura uma possibilidade real de solução dos nossos problemas. E tem também aquele desejo inconsciente, que todos carregamos, de ver os humilhados serem exaltados. Justamente por raramente manter a titularidade é que as boas atuações do Tupãzinho, quando entrava no decorrer do jogo, me deixavam sempre feliz. Era a vitória do 'underdog', que todos somos no grande esquema das coisas.
Enfim, essa história mais que centenária, de perseverança, sofrimento, voltas por cima, alegrias e títulos, encontra na sua base os inúmeros feitos incansáveis de uma vasta multidão de operários da bola. Dos quais sempre vou me recordar com grande afeto do monumental Tupãzinho.
E VAI CORINTHIANS!
