Sandra Lima
Não vamos comparar, pois não tem comparação.
em Notícias > Comparações de arenas incomodam Corinthians, que se defende em nota
Em resposta ao tópico:
Timão diz que comparação com estádio do rival Palmeiras é errada e exibe números relativos ao financiamento do BNDES e aos gastos gerais para construção.
O Corinthians divulgou na manhã desta segunda-feira uma nota oficial, respondendo às comparações feitas entre a sua arena e o novo estádio do rival Palmeiras. O clube esclarece como se deu a construção da nova casa alvinegra, lembra os gastos feitos para adaptação do local ao padrão Fifa, por conta da realização da Copa do Mundo, e diz que todo o dinheiro investido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) será pago a partir do ano que vem.
O número inicial estimado para a construção da Arena Corinthians era de R$ 820 milhões. O ex-presidente do clube, Andrés Sanchez, admitiu posteriormente que o valor havia aumentado. Internamente, já se falava que o estádio ultrapassaria o valor de R$ 1 bilhão. Na nota oficial, o Timão assegura que o montante final para a edificação será de R$ 985 milhões.
Já o estádio do Palmeiras custou R$ 660 milhões, bancados pela construtora WTorre, que, em troca, terá o direito de explorar comercialmente a arena por 30 anos.
Após a retirada das arquibancadas provisórias utilizadas nos seis jogos da Copa do Mundo realizados no local, a Arena Corinthians segue à espera de um acordo pelos naming rights do estádio - coisa que a WTorre, responsável pela arena do Palmeiras, já conseguiu, com a seguradora Allianz (R$ 300 milhões por 20 anos). Sanchez viajou diversas vezes aos Emirados Árabes Unidos para negociar com empresas interessadas, mas até o momento o estádio segue sem um patrocinador e em adaptação ao padrão desejado pelo clube.
Leia a nota oficial na íntegra:
Tem em vista notícias recentes que comparam os valores investidos nas construções dos estádios do Corinthians e do Palmeiras, o Sport Club Corinthians Paulista esclarece que o custo por m² da sua arena, em Itaquera, está entre os menores de todos os estádios construídos no Brasil nos últimos anos.
São mais de 190mil m² de área construída, que podem ser exploradas para diversas finalidades, com elevado padrão de acabamento e tecnologia.
O comparativo por número de assentos não é o mais adequado neste caso, pois a concepção das novas arenas prevê diversos usos no dia a dia, inclusive para jogos de futebol.
Além disso, diferentemente do estádio palmeirense, a Arena Corinthians é uma construção nova, que requereu uma grande movimentação de terra e uma complexa obra de fundações, com mais de 50 km de estacas profundas.
O valor final da construção da Arena Corinthians será de R$ 985 milhões.
Adicionalmente, o clube teve que assumir mais R$ 90 milhões de obras provisórias necessárias para adaptar a arena para a Copa do Mundo, o chamado padrão FIFA.
A parte financiada pelo BNDES, de R$ 400 milhões, será paga integralmente pelo Corinthians a partir de 2015.
Os demais recursos são oriundos de outros empréstimos (R$ 165 milhões) assumidos pelo Fundo de Investimento Imobiliário, além dos R$ 420 milhões de CIDs (Certificados de Incentivos de Desenvolvimento).
Apesar de passados cinco meses da Abertura da Copa do Mundo 2014, na Arena Corinthians, os CIDs ainda sequer foram emitidos na totalidade pela Prefeitura de São Paulo, causando um grande desequilíbrio na equação financeira do projeto, com o clube tendo que assumir juros de novos financiamentos para dar continuidade nas obras do estádio.
O Corinthians divulgou na manhã desta segunda-feira uma nota oficial, respondendo às comparações feitas entre a sua arena e o novo estádio do rival Palmeiras. O clube esclarece como se deu a construção da nova casa alvinegra, lembra os gastos feitos para adaptação do local ao padrão Fifa, por conta da realização da Copa do Mundo, e diz que todo o dinheiro investido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) será pago a partir do ano que vem.
O número inicial estimado para a construção da Arena Corinthians era de R$ 820 milhões. O ex-presidente do clube, Andrés Sanchez, admitiu posteriormente que o valor havia aumentado. Internamente, já se falava que o estádio ultrapassaria o valor de R$ 1 bilhão. Na nota oficial, o Timão assegura que o montante final para a edificação será de R$ 985 milhões.
Já o estádio do Palmeiras custou R$ 660 milhões, bancados pela construtora WTorre, que, em troca, terá o direito de explorar comercialmente a arena por 30 anos.
Após a retirada das arquibancadas provisórias utilizadas nos seis jogos da Copa do Mundo realizados no local, a Arena Corinthians segue à espera de um acordo pelos naming rights do estádio - coisa que a WTorre, responsável pela arena do Palmeiras, já conseguiu, com a seguradora Allianz (R$ 300 milhões por 20 anos). Sanchez viajou diversas vezes aos Emirados Árabes Unidos para negociar com empresas interessadas, mas até o momento o estádio segue sem um patrocinador e em adaptação ao padrão desejado pelo clube.
Leia a nota oficial na íntegra:
Tem em vista notícias recentes que comparam os valores investidos nas construções dos estádios do Corinthians e do Palmeiras, o Sport Club Corinthians Paulista esclarece que o custo por m² da sua arena, em Itaquera, está entre os menores de todos os estádios construídos no Brasil nos últimos anos.
São mais de 190mil m² de área construída, que podem ser exploradas para diversas finalidades, com elevado padrão de acabamento e tecnologia.
O comparativo por número de assentos não é o mais adequado neste caso, pois a concepção das novas arenas prevê diversos usos no dia a dia, inclusive para jogos de futebol.
Além disso, diferentemente do estádio palmeirense, a Arena Corinthians é uma construção nova, que requereu uma grande movimentação de terra e uma complexa obra de fundações, com mais de 50 km de estacas profundas.
O valor final da construção da Arena Corinthians será de R$ 985 milhões.
Adicionalmente, o clube teve que assumir mais R$ 90 milhões de obras provisórias necessárias para adaptar a arena para a Copa do Mundo, o chamado padrão FIFA.
A parte financiada pelo BNDES, de R$ 400 milhões, será paga integralmente pelo Corinthians a partir de 2015.
Os demais recursos são oriundos de outros empréstimos (R$ 165 milhões) assumidos pelo Fundo de Investimento Imobiliário, além dos R$ 420 milhões de CIDs (Certificados de Incentivos de Desenvolvimento).
Apesar de passados cinco meses da Abertura da Copa do Mundo 2014, na Arena Corinthians, os CIDs ainda sequer foram emitidos na totalidade pela Prefeitura de São Paulo, causando um grande desequilíbrio na equação financeira do projeto, com o clube tendo que assumir juros de novos financiamentos para dar continuidade nas obras do estádio.
