Carlos Hada
Perfeito! Ao sócio do clube social (em grande parte) só interessa o que impacta o clube social, mesmo porque muitos nem corintianos são - são moradores da zona Leste que torcem pra outros times mas se associam ao Corinthians para usufruir da excelente estrutura do clube social.
Por isso e outras, sou a favor da SAF, mas sem vender todo o clube para um único investidor. Feita uma avaliação por consultorias renomadas, estabelecer-se-ia um valor total de todo o clube e desse total, quanto por cento representaria o clube social. Supondo que o clube social representasse 30%, as ações representando os outros 70% seriam colocados à venda na B3 com algumas condicionantes como um percentual ter que ser venda pulverizada e a restrição de nenhum investidor isoladamente poder ter mais de 20% das ações. Isto resultaria na formação de um Conselho de Administração heterogêneo, havendo necessidade de uma composição para a indicação do CEO e diretoria. Supondo que o Conselho tivesse 10 cadeiras, o Clube social teria direito a indicar três conselheiros, e se tivéssemos 03 investidores cada qual com 20 % e 10% representando investidores individuais, teríamos 02 conselheiros indicados por cada um dos três investidores master e um representante dos acionistas minoritários
em Bate-Papo da Torcida > Esse é o pensamento de um sócio do clube
Em resposta ao tópico:
Esse camarada precisa ser avisado que o clube não nasceu como clube social, e sim como um clube de futebol.
O clube social hoje gera em média um prejuízo anual de 70 milhões de reais. O motivo desse prejuízo é simples, inadimplência dos sócios, eventos custeados pelo clube e prejuízo com esportes amadores e modalidades que não conseguem ser autossustentáveis.
E esse comentário resume bem o pensamento da grande maioria dos sócios, simplesmente se acham donos da instituição, e quem é que paga por algo que já é seu? Por isso mesmo a inadimplência é gigantesca entre os sócios, muitos acham que não precisam pagar pra usar as dependências do clube, por se acharem donos da instituição.
O clube social deveria ser autossustentável. Se só fosse permitido o acesso dos sócios que estão com as mensalidades em dia, se todos os eventos organizados pelos sócios fossem custeados pelos próprios sócios, além da extinção de esportes que não conseguem ser autossustentáveis. Se tudo isso fosse seguido, o clube social deixaria de gerar tanto prejuízo, por mais que não fosse capaz de gerar lucro, só o fato de não gerar um prejuízo de 70 milhões por ano, já seria um 'lucro' no atual momento financeiro do clube.
Mas muitos sócios não estão nem aí pra instituição, não se importam com o prejuízo, com o futuro do clube, tanto que até vendem seus votos já eleição como falou casualmente o ex-candidato a presidência do clube Paulo Garcia, ele afirmou na Fox que tinha sócios que vendiam votos.
E assim o Corinthians segue, dependendo de pessoas que só se importam com elas mesmas e que não pensam duas vezes antes de prejudicar o clube em prol de benefício próprio.
É assim que são boa parte dos sócios, infelizmente vai ser difícil sair da lama com tanta laranja podre no cesto.
