Claudio Rissi
Não é solução para agora, pois como você disse entraria 20 milhões por ano.
Mas faça uma conta simples: nosso estádio custou 1,15 bilhão e pelo jeito teremos de pagá-lo sem as CIDs, então quanto é importante 400 milhões nesse montante?
Ou então, se não vendermos os NRs, qtos anos a mais iremos precisar cedendo as rendas de nossos jogos todos para o fundo do estádio? Só para se ter uma ideia utilizando números redondos, com renda líquida de um milhão por jogo e 40 jogos em casa por ano, precisaríamos de 10 anos para obter esse valor.
em Bate-Papo da Torcida > 'Naming Rights': Solução ou Ilusão?
Em resposta ao tópico:
Esse episódio recente da postagem do colega que afirmava ter fonte segura de que hoje fecharíamos a venda dos chamados direito de nome, a par da enorme frustração que causou entre os frequentadores do fórum, pela não confirmação do negócio, e também por isso, suscita uma reflexão: seriam os 'Namings' realmente a solução para o crítico estado atual das nossas finanças?
Sim, porque, embora todo dinheiro seja sempre bem vindo, em qualquer situação, e mormente num momento angustiante como esse que vivemos, estamos falando em uma transação envolvendo 400 milhões por 20 anos (pelo menos é o que se especulou, naquela época das viagens frequentes do Andrés ao Oriente Médio).
Oras, isso dá 'somente' 20 milhões por ano, menos do que a CEF nos paga pelo patrocínio na camisa, pouco mais do que o Plano Fiel Torcedor e muito menos do que os direitos de TV.
Será que não estamos, portanto, depositando muitas fichas numa quimera?