Paulo Paulo Paulo
Acho que o problema não é tanto de formação acadêmica (ou falta dela). É mais de ética e moral (ou falta dela). O Clube Social é pobre de quadros, nesse aspecto, pois, historicamente, foram se acercando do PSJ cidadãos de reputação duvidosa, em busca de uma 'escalada social e financeira'. Antes, tínhamos um Vicente Matheus, que, embora fosse iletrado, não roubava o Clube e, pelo poder político que angariou, ao longo de décadas, impedia ou servia de contraponto forte àqueles que quisessem fazê-lo. Com a sua morte, as portas do SCCP ficaram escancaradas para os carreiristas de ocasião. Os mulambos, no Rio, sempre tiveram esse mesmo problema (ou até pior), mas, surpreendentemente, parecem ter acertado a mão com essa nova diretoria. E nós, quem temos de qualidade? Quais as perspectivas que o Clube Social nos oferece? Possivelmente até existam, dentro do quadro social, pessoas qualificadas e dignas, mas não têm relevância política. Por isso defendo a abertura do voto ao sócio-torcedor. Seria um poderoso fator de fortalecimento institucional, de democracia e de transparência.
em Bate-Papo da Torcida > Feirante, Vendedor de carro, Bicheiro e Delegado de policia
Em resposta ao tópico:
Nada contra estas profissões. São honradas (bicheiro nem tanto), mas é esse pessoal que administra, desde 2007, uma entidade que arrecada um valor próximo de 300 milhões/ano. Será que esse pessoal tem noção de planejamento estratégico? O que é curto, médio e longo prazo? Não seria hora de profissionalizar a administração do clube?