Carlos Correia
Deveriam entrar com um processo de perdas com o Fiel torcedor, e cobrar isso do Gobbi. Não duvido nada dele ter ou estar ganhando alguma grana por debaixo do pano. Ninguém em San consciência faria um contrato abrindo mão de 50% do valor arrecadado. Aí tem!
em Bate-Papo da Torcida > Renegociando o FT com a OMNI...
Em resposta ao tópico:
O presidente Roberto de Andrade quer renegociar o contrato entre o Corinthians e o OMNI Group referente ao Fiel Torcedor, programa corintiano de associados. No último ano, entretanto, a gestão do antecessor Mário Gobbi não teve sucesso em tentativa semelhante.
Lideradas pelo então departamento de marketing do Corinthians, reuniões foram realizadas entre o clube e a empresa para rediscutir termos do contrato. No que realmente interessava aos corintianos, a OMNI não cedeu. A empresa alegou em reuniões com o Corinthians que não estava disposta a rever os termos acordados.
A empresa tem direito a aproximadamente metade da arrecadação bruta do Fiel Torcedor. A taxa cedida pelo Corinthians à OMNI, 50% do montante, está bem acima do valor praticado no mercado, que é de 5% a 30% segundo levantamento feito com outros clubes.
Em 2008 a OMNI, foi investidora do Fiel Torcedor: sem dinheiro em caixa para criar o programa, o Corinthians topou ceder uma porcentagem de lucro acima do praticado no mercado.
O contrato entre o clube e a OMNI foi renovado durante a gestão Mário Gobbi de 2017 para 2019 como contrapartida ao apoio da empresa durante as operações da Copa do Mundo em Itaquera.
Na ocasião, a OMNI realizou aporte para a aquisição de sistema de catracas eletrônicas exigidas pela Fifa para a realização de jogos da Copa em Itaquera. O aparato foi mantido na Arena Corinthians.
Em reunião com o conselho Roberto foi questionado sobre as receitas do FT e disse que iria tentar melhorar o contrato para que mais dinheiro ficasse no clube
Segundo reportagem da folha o contrato inicialmente funcionaria de maneira que quanto mais FTs o clube tivesse menor porcentagem seria repassada para OMNI, mas houve uma mudança no contrato e um novo acerto foi feito subdividindo o número de sócios em blocos de milhares, de modo que a porcentagem foi taxada em cima dessas unidades e não no total fazendo com que o clube não aproveite a vantagem do quantos mais sócios menor porcentagem a pagar...
Outra coisa a se dizer é que alguns clubes contam a bilheteria na conta da receita do programa, como os cholorados, que tem os ingressos já contabilizados no sócio torcedor...
