Renato Pinheiro
A habilidade sempre vai ser melhor que a brutalidade! Enquanto peneirar guarda-roupas a nossa base sempre terá times fortes taticamente e fisicamente, mas bem abaixo tecnicamente! O da copinha desse ano é uma grata exceção, O Léo Jaba por exemplo é forte, rápido e habilidoso, basta ter paciência e saber lapidar!
em Bate-Papo da Torcida > 5 motivos pelos quais Iniesta não seria aproveitado na nossa base
Em resposta ao tópico:
Boa tarde Nação!
Recentemente vi um post no blog 'Na base da bola' que me chamou atenção, então gostaria de compartilhar com vocês.
Quem gosta de futebol internacional certamente conhece Andrés Iniesta, mas a verdade é que se ele fosse criado na base de algum clube brasileiro provavelmente seria um desconhecido hoje. Confiram por que:
- 1. PORTE FÍSICO: Iniesta tem apenas 1,70m, não é velocista e não tem chute forte de fora da área (apesar de fazer alguns golaços as vezes). Pode não ser tão excelente nesses quesitos, mas a qualidade dos passes e criação de jogadas é indiscutivel.
- 2. EVOLUÇÃO: Quando subiu aos profissionais, Iniesta tinha 18 anos, e quando virou titular tinha 24. Dificilmente algum clube iria esperar um jogador chegar até os 24 anos pra se tornar titular, provavelmente seria vendido, emprestado ou dispensado.
- 3. ADAPTAÇÃO: Segundo o blog, Iniesta teve dificuldades de adaptação em Barcelona. Baixinho e com problemas pessoais que interferem no rendimento em campo, provavelmente estaria na lista de dispensa dos times brasileiros.
- 4. ANTIMARKETING: Iniesta é um jogador quieto, não usa brincos, não pinta o cabelo (quando tinha), não usa tatuagens e não fica em evidência fora do campo. Além de procurar um bom jogador, a maioria dos times hoje em dia também procura um novo 'Beckham', que possa elevar o marketing do clube.
- 5. ESTRELAS: Em 2003 quando Iniesta subiu, o Brasil era campeão em tudo, do sub-17 ao profissional, e com jogadores fortes em todas as categorias, podendo não haver espaço para alguém como Iniesta. Não era o tipo de jogador que a maioria dos clubes brasileiros queria produzir.
Infelizmente a maioria dos clubes pensa dessa maneira a respeito das categorias de base. Quem sabe algum dia voltaremos a fortalecer ainda mais nossa base para o profissional.
Vai Corinthians!
