Paulo Gomes
Concordo plenamente, por isso existe comissão técnica nas categorias de base e o Alessandro pra identificar esse potencial.
Ver e analisar quais os jogadores podem, eu disse podem ser aproveitados e função deles.
Quem estiver num patamar de diferenciado já chega na família e assume a porcentagem total dos direitos.
Muitos irão dizer, como você citou, que são apostas, mas futebol é um risco, mesmo com os jogadores mais caros (sofrer uma lesão séria por exemplo).
Então vai ter que bancar um salário razoável por um período de formação, e depois ver no que dá.
em Mercado da bola > Corinthians, Empresários, Contratos e Jogadores da Base
Em resposta ao tópico:
PARTICIPAÇÃO DE EMPRESÁRIOS EM PARTES DOS DIREITOS DOS JOGADORES DA BASE
Muito se tem falado sobre a má gestão dos contratos (com toda razão) e como diretoria e empresários tem lesado o clube com as péssimas vendas e com o valor, muitas vezes, ínfimo dos direitos dos jogadores adquirido pelo Corinthians. Mas agora toda questão financeira tem levado sempre os mesmos culpados independente de qualquer coisa, logo, ninguém aponta de fato onde está o problema e o que precisa ser melhorado. Decidi então expressar minha opinião (e ela corre o risco de fazer deste tópico o mais negativado do dia, ou semana pelo calor do momento).
Em um primeiro momento o impulso natural do torcedor (e eu como um corinthiano fanático não escapo) é demonizar qualquer participação de empresários nas promessas do clube. Mas pare pra pensar: Essas promessas só são assim denominadas depois de atuarem bem e mostrar potencial de crescimento pra atuar no profissional. Imagine toda a base do Corinthians ... Uma média de 25 jogadores (valor aleatório), desses, digamos que 7 agradem e demonstrem capacidade pra atuar entre os profissionais (Estamos sendo bem otimistas com esses números). Percebam que 18 jogadores não agradaram até o momento e muitos não se tornaram promessas do futebol ou até mesmo jogadores regulares. Agora imaginem se todos esses jogadores pertencessem exclusivamente ao Timão, todo o investimento na busca, contratação e preparação, todas as apostas que seriam feitas em jogadores que não renderiam nada no futebol profissional. O prejuízo recairia todo para o Clube, e talvez os 7 que renderam nem conseguiriam cobrir todo o gasto com os demais. E isso se repetiria de geração a geração de garotos que passam pela base. Esse cenário sim nos faria questionar se a base é viável ao Clube, mas não é o caso. Por isso a importância dos empresários, eles assumem o risco de avaliar e apostar em cada jogador. Eles têm o ônus caso seus jogadores não vinguem.
Mas como solucionar os problemas similares ao de Malcom, Matheus Pereira e tantos outros?
A falha não está na participação de empresários, isso tem em todo clube. A falha está na falta de percepção da diretoria em identificar as promessas o mais cedo possível. Depois que o jogador adquire status ou se integra ao grupo principal fica difícil negociar seus direitos. Questões de OfertaxDemanda. O caso do Malcom, por exemplo: É inadmissível inserir um jogador no grupo profissional, fazê-lo titular e só depois se dar conta de que possui apenas 30% de seu passe! A solução seria essa então: Identificar as promessas o quanto antes e, se possível, adquirir boa parte dos seus direitos antes mesmo de integrá-los ao elenco profissional.
Os Empresários tem sim ficado com boa parte dos direitos, mas isso não é culpa exclusiva deles. O maior culpado é a diretoria que dorme, é negligente e não identifica uma promessa a tempo.
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