Coala Fiel
Parabéns pela lucidez. Tenho a impressão que os responsáveis pela arena estão postergando as necessárias mudanças no setor oeste por puro orgulho. Acho que eles não querem reconhecer que erraram feio nas otimistas previsões que fizeram sobre a geração de rendas da arena, principalmente nos locais destinados aos corinthianos mais privilegiados economicamente. Sem os Cids e o NR, pagar a arena tornou-se uma missão ingrata e quando as parcelas passarem para R$ 10 milhões mensais, a inadimplência fatalmente virá se não ocorrerem mudanças.
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Em resposta ao tópico:
O que fazer com o setor oeste
Já passou da hora da diretoria do Corinthians e a administração do Fundo que administra o estádio discutirem o destino que pretendem dar ao setor oeste da Arena Corinthians.
É inadmissível que a oeste inferior fique corriqueiramente com uma baixíssima ocupação e a parte superior fique simplesmente fechada.
Já discutimos neste e em outros fóruns que a Arena é fruto de um erro conceitual crasso que criou, em Itaquera, um estádio de pequeno para médio porte e excessivamente luxuoso. Tal erro não teria sido feito com um simples estudo sócio-geográfico.
Pretendia-se que o setor oeste superior, o mais luxuoso, fosse o toque de midas que, só ele, propiciaria que em seis ou sete anos a Arena fosse paga. A realidade se mostrou muito diferente dessa estapafúrdia ideia. Os camarotes não foram vendidos; as cadeiras cativas emperraram e (pelo menos isso) perceberam que o Shopping de luxo que pretendiam fazer não sairá do papel e nem mesmo os restaurantes de grife.
Diante desse quadro, é fundamental que se façam os ajustes que possibilitem a ocupação do setor. O mais óbvio e imediato, é que os preços dos ingressos sejam realinhados à realidade. A oeste inferior, por exemplo - cuja a entrada nem mesmo dá acesso à área nobre e em nada difere da leste -, tem um preço de R$ 180,00. Mas a adequação da Oeste deve ir além do preço do ingresso.
O fato é que, com tamanha dívida, não é razoável que a Arena continue com um setor desocupado.
Abs