César De Paula
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Posts e comentários do César
Última interação no site em 18/04/2024 às 10h20
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César comentou na notícia: "Corinthians vai tomar medidas legais contra jornalista que fez comentários ofensivos à Fiel; entenda"
há 1 semana
Parece que você não entendeu ainda o que significa o respeito pelo outro.
Por mais que haja um empenho enorme de muita gente para mudar o comportamento das pessoas há ainda quem não consiga avançar um único milímetro. Que tempos difíceis..! -
César comentou na notícia: "Corinthians abre venda de ingressos para final do Brasileiro Feminino contra a Ferroviária; veja"
há 8 meses
Que ótimo que você escancarou o seu perfil. O que menos precisamos no Corinthians é de misóginos e defensores de torturador de crianças. O Corinthians não precisa de você.
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César comentou na notícia: "Corinthians abre venda de ingressos para final do Brasileiro Feminino contra a Ferroviária; veja"
há 8 meses
Que ótimo que você não vai. O que menos precisamos no Corinthians é de misóginos e defensores de torturador de crianças. O Corinthians não precisa de você.
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César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Corinthians, a essência nem sempre entendida"
há 12 meses
Te entendo, não se preocupe. Sei da dificuldade que muitos têm com a leitura. Com a reflexão e formulação de pensamento então, nem se fale!
Fique à vontade! -
César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Corinthians, a essência nem sempre entendida"
há 12 meses
Entendo. Leitura não é muito a sua prática. Não vou te pedir um esforço maior do que você pode fazer.
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César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Corinthians, a essência nem sempre entendida"
há 12 meses
A atitude dos jogadores ontem ao final do jogo indo abraçar o Cuca foi uma afirmação do arraigado conservadorismo que persiste no futebol: aquele que reforça o machismo e chega a flertar – como vimos em comentários nas redes sociais - com a misoginia.
Quando o capitão Cássio levou os demais jogadores para o abraço fraternal e conciliador, ele se afastou das mulheres que também jogam futebol no clube, e que tiveram a coragem de se posicionarem, e também das torcedoras corinthianas que ajudam a alimentar a paixão pelo Corinthians.
A caminhada até o abraço masculino coletivo que durou alguns segundos, teve uma outra relação com o tempo, uma relação reversa que voltou ao menos trinta anos, quando a consciência social de proteção à mulher não tinha os holofotes e a representação que têm hoje.
O episódio encerrado ontem depois de apenas 1 semana me leva a outras considerações.
O futebol, mais do que não se separar do ambiente global em que está inserido, acaba por reforçar alguns aspectos mais negativos da sociedade.
O bolsonarismo escancarou mazelas humanas que imaginávamos ultrapassadas. O futebol, um pedaço representativo do retrato da sociedade, arrasta com ele as realidades que vão sendo construídas. O Corinthians, historicamente, se apresentou ao mundo do futebol como o clube que era a representação das parcelas mais populares e oprimidas da sociedade e ao longo dos seus 113 anos, clube e torcida participaram de campanhas de cidadania e de política progressista e democrática como nenhuma outra instituição do futebol brasileiro. Isso não significa que a formação da torcida corinthiana seguiu uma tendência ideológica definida. É um clube de muita gente. Mas não entender minimamente a história do Corinthians é se furtar de entender a sua essência. As redes sociais, lembrando de Umberto Eco, dão voz a um número enorme de pessoas que não faziam mal a ninguém, só aos ouvidos compartilhados das mesas de bares. Agora, essas vozes se espalham como nunca e nelas descobrimos - nós corinthianos – que vibramos por um gol ou uma vitória com uma gente estranha, que não abraçaríamos como fazíamos aleatoriamente alguns anos atrás nos estádios.
Para o bem ou para o mal, essas coisas ficaram mais escancaradas. É a realidade que temos.
Esse grupo que dirige o Corinthians há tanto tempo, não entende a essência do Corinthians e a cada dia eles escancaram esse não entendimento. -
César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Um recado ao povo da lacração"
há 1 ano
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César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Não cabe a ninguém tumultuar mais ainda o Corinthians!"
há 1 ano
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César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Armários abertos"
há 1 ano
Tempos difíceis e tenebrosos meu caro!
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César postou em Bate-Papo da Torcida, no tópico "Armários abertos"
há 1 ano
Não há um parâmetro na história do Corinthians. A contratação do Cuca entrou para as ações das mais estapafúrdias da história corinthiana.
Duílio comprou uma briga enorme para trazer, não só alguém envolvido em uma história ofensiva às mulheres, mas um técnico mediano que pouco acrescentou ao futebol e ainda em um momento de jogos difíceis e decisivos que poderão fazer com que, em caso de insucessos (o primeiro já foi), ficar insustentável a sua permanência e isso em duas semanas de trabalho. Se isso ocorrer, Duílio também ficará em uma situação muito complicada.
O resumo da coisa é que Duílio fez uma aposta arriscadíssima e inconsequente já que nela, ele não tem nada a ganhar e muito a perder. Se Cuca, com toda a sua rejeição, ultrapassar essas barreiras iniciais ele continuará pressionado e, nesse caso, Duílio nada ganhará e se o Cuca não ultrapassar essas barreiras iniciais ele perderá tudo, até a condição de terminar o seu mandato com o mínimo de paz.
Mas Duílio fez mais. Atiçou a parte mais vencedora do clube. Nos últimos anos, exceção feita ao Futsal que trouxe uma taça de campeão brasileiro, o time feminino é quem acrescenta taças em profusão para o clube. A nota com o desconforto do time à contratação do Cuca, com o apoio do técnico campeoníssimo Arthur Elias, escancara a bobagem histórica cometida pelo Duílio.
E toda essa situação abriu os armários de torcedores que há cinco anos teriam vergonha de dizerem o que dizem hoje sem o menor pudor. Através dos comentários na rede, como neste portal, uma enxurrada despudorada de torcedores - que não guardam nenhuma relação com a formação histórica do Corinthians, sempre vinculado, desde 1910, às causas sociais e populares -, expuseram desavergonhados os seus perfis fascistas e, mais do que machistas, misóginos.
Duílio, junto com os manés da carne que trafegam lépidos pelas alamedas do Parque São Jorge, ajudou a abrir mais armários, esses que começaram a serem abertos em 2018.