Ayrton Faria Apoiador
Robert, o time é muito fraco, montado pelo Roberto boca murcha, Titenic, Edu Gaspar e Edu Ferreira, e não acredito que todos não tenham levado uma graninha para fazer o que fizeram..
A única saída é o impeachment da Diretoria, democratização do Estatuto, direito a voto para o Fiel torcedor, fim do Conselheiro vitalício, eleições diretas para Presidente com aprovação de Planos para o Triênio.
em Bate-Papo da Torcida > Ótimo texto de Perrone da UOL
Em resposta ao tópico:
'Corinthians paga por apostas de seus cartolas
A goleada de 4 a 0 sofrida diante do São Paulo, com direito a um pênalti polêmico, mostrou quanto o Corinthians sofre por causa de apostas pessoais de seus cartolas.
Oswaldo de Oliveira é o quarto treinador do time no ano, após Tite, Cristóvão e Carille (interinamente) comandarem a equipe. O clube só atingiu a desconfortável marca porque Andrés Sanchez, mesmo sem cargo oficial na diretoria, inventou e bancou Cristóvão. O técnico estava fora do mercado e não tinha nada no currículo dando lastro para sua contratação. Foram inúmeros os apelos de conselheiros para que ele não fosse escolhido. Mas prevaleceu a vontade do deputado federal.
O resultado foi a demissão de Cristóvão, cerca de três meses depois numa atitude isolada do presidente Roberto de Andrade tomada ainda em seu camarote ao final da derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, acidente muito menor em relação ao ocorrido no Morumbi neste sábado (5).
A partir daí foi a vez de Andrade fazer valer seu desejo pessoal. Depois de um período com o auxiliar Carille no comando, bateu o pé, se fez de surdo para os alertas e trouxe Oswaldo, que brigava para não ser rebaixado no Sport. Outro técnico sem resultados recentes que dessem esperança de sucesso. A birra fez o diretor de futebol Eduardo Ferreira pedir demissão.
Oswaldo tem menos de um mês de trabalho no clube, período em que não fez o time mostrar evolução. A equipe é confusa, desorganizada, desprotegida na defesa e reflete a fragilidade de um elenco quem troca de treinador com frequência. A missão de Oliveira é ainda mais complicada porque ao seu lado encontra um diretor de futebol (Flávio Adauto) que também está tateando o vestiário, já que quem conhecia o elenco (Edu Ferreira) pediu demissão justamente por discordar de sua contratação.
Não fossem as apostas pessoais e teimas de Andrés e Andrade, o Corinthians provavelmente estaria em seu segundo técnico no ano desde junho, quando trouxe Cristóvão. Se Roberto e Sanchez tivessem ouvido diretores e conselheiros e principalmente pensado no que era mais seguro para o clube, certamente o alvinegro não estaria passando pela aflição de encerrar a temporada com um treinador que ainda está em começo de trabalho e pena para arrumar o time.
O excesso de individualismo, arrogância e amadorismo na escolha dos treinadores já fez o Corinthians pagar com o vexame diante de um de seus maiores rivais. Mas a conta pode ficar mais alta se a vaga para a Libertadores não for conquistada. Seria uma catástrofe financeira.'