Diego Vieira
Até caiu um sisco aqui no meu olho agora, muito emocionante, não tem como não se identificar com a história com essa paixão que nos torna uma família. Me lembro que quando criança assistia o Timão com meu pai e com meu tio, e até hoje mesmo morando longe deles ligo pra eles na hora do jogo.
em Bate-Papo da Torcida > Meu avô Corinthiano - uma história que me emociona
Em resposta ao tópico:
Sei que é uma coisa de minha família... Orgulho e alegria para mim... Mas faz agora cinco anos que ele morreu, e gostaria muito de contar a história Corinthiana dele aqui.
Sou mineiro, família mineira.
Meu avô Jesus era palmeirense, por influência de um tio dele. Mas só dizia que era, nunca acompanhou, nunca se sentiu um.
Ele foi trabalhar em São Paulo pelos 18 anos. Foi no Palestra assistir um jogo do Palmeiras x Corinthians. Foi de Terno Branco. Os PORCOS zoaram todo o terno dele, e manchou tudo!
Mas no mesmo dia... Ele conheceu o Corinthians. E me emociona pensar nisso.
Viu a nossa torcida. Saiu do jogo um Corinthiano de coração, agora de verdade.
Mais que isso, em 1977, ele quebrou o sofá da casa, nesse dia meu pai tinha 8 anos. Quando eles foram sentar, tamanha era a alegria de meu avô, que os dois caíram de primeira no chão. E em 2000, quebrou de novo. Tamanha o amor do meu avô pelo nosso time.
Me dói pensar que ele morreu em Abril de 2012, três meses antes de algo que ele não só quebraria o sofá, como acredito que a televisão.
E, quando me perguntam por quê sou Corinthiano e mineiro, não atleticano nem cruzeirense, ou até mesmo qualquer outro time de qualquer outro estado...
Não é só a Fiel e a nossa história, de tantas fases, de democracia, de glórias e respeito, de humildade que me cativam a ser um Corinthiano. Mas lembrar de meu avô e meu pai.