André Campos
Como torcedor, óbvio que eu torcia para o Corinthians vencer o Campeonato Paulista. Mas confesso que com todas as circunstâncias - poucas contratações e uma média de idade do elenco de 22 anos - não esperava que o time apresentasse um futebol como nos dois últimos dois jogos decisivos e fora de casa. Surpreendeu e muito.
Tudo porque a minha expectativa era de um time que oscilasse muito e a formação de um conjunto confiável que brigasse por títulos acontecesse somente no final do ano.
Mas vejo que o Corinthians se tornou um time cascudo. Foram quatro clássicos, três vitórias e apenas um gol tomado.
O título do Corinthians no Paulista acelaria um processo que talvez durasse um ano. Um grupo vencedor, que tivesse aquele DNA que a equipe de 2011 adquiriu e foi coroado com o Mundial.
Mas pensando bem, analisando bem, talvez não seja assim, porque:
1 - Os jogadores vindo da base têm tarimba de campeões. Pertencem à geração que foi campeã de tudo, inclusive do Mundial.
2 - Talvez não haja, entre os treinadores da nova geração, um técnico com o currículo que tem Carille como auxiliar.
Isso pode explicar como o trabalho do Carille deu efeito tão rápido em tão pouco tempo. São três mata-matas em um mês, em todos eles estamos vivíssimos apesar das desconfianças.
Além do mais, esse estilo de futebol pode encantar sim: tá ganhando corpo e sendo eficaz nos contra-ataques.
Um time campeão, agora, com mais algumas peças de qualidade, tem sim condições de lutar pelo Brasileirão e as outras duas competições! Basta fazer um planejamento que foque neesa condição de grupo eficiente e cascudo.
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