Myro Fiel
Atualmente nesse elenco temos o Ralf e o Gil que podemos dizer que representam a raça que deve ter todo jogador do Timão. O resto nada. São jogadores normais que entram em campo pra cumprir seu papel e cuja maioria se encaixa no perfil de jogador que o Tite gosta, ou seja, obedientes, que não contem mentiras, que não falem palavrões, não façam faltas, que não reclamem de nada, nem de ser reserva, etc, ou seja jogadores domesticados e treinados a serem principalmente MARCADORES, não de gols mas sim marcador do adversário nesse esquema retranqueiro, que nunca foi diferente, que funcionou em 2012, porque tínhamos além da raça do Ralf, tínhamos a raça e a inteligência do Paulinho e o Cássio pegando tudo.
Hoje temos só o Ralf, pois nem o Cássio é o mesmo de 2012.
Por isso que as coisas não funcionam e tá difícil mesmo.
Espero que pelo menos contra os bambis aquela marcação pressão no adversário seja praticada.
E se bobear caímos pra série B.
em Bate-Papo da Torcida > Desabafo/ Carta Aberta - (é grande...)
Em resposta ao tópico:
Carta Aberta aos jogadores do Corinthians.
Sou Corintiano desde 1994. Nasci em 1986 e ao contrário da “sorte” que muitos tiveram, de terem pais corintianos, meus pais torcem pra outros clubes.
Por isso, não posso dizer “nasci corintiano”. Mas, quando perguntam “como você escolheu seu time? ”, eu respondo: “O Corinthians me escolheu”.
Primeira imagem que tenho de mim mesmo como indivíduo torcedor de futebol e corintiano é de 1994. Mais precisamente, do dia 18/12/1994. Data em que o Corinthians perdeu o Campeonato brasileiro para o Palmeiras.
É isso mesmo, minha primeira imagem e o momento que me tornei corintiano foi numa derrota! Mas, ao ver a torcida do Corinthians seguir pulando, gritando e balançando as bandeiras alvinegras na TV, mesmo com a fadada derrota, me encantou, me trouxe sentimento.
Desde então, o Corinthians é parte da minha vida. Minhas quartas-feiras e meus domingos são baseados em Corinthians. Eu acordo na segunda-feira projetando o jogo de quarta e na quinta já espero o adversário de domingo. E assim vem sendo, desde 1994.
Nunca briguei pelo futebol, mas já discuti, já deixei de falar com muitas pessoas, já fiquei rouco. É uma coisa tão maluca que simplesmente não aceito que falem mal do Corinthians.
Já chorei.
Chorei em vitórias e em derrotas. Em 2000, no mundial, eu estava no RJ. Chorei de alegria. Em 2007, naquele maldito jogo contra o Grêmio, já com 21 anos, chorei de tristeza. Não nego. Riem ou zombam. Mas foi assim e me orgulho. Foi como perder um ente querido; ali, qualquer um chora.
Não cobro vitórias e títulos. Mas comemoro cada um deles como meu aniversário, como réveillon.
Hoje, mais do que comemorar vitórias e títulos, eu só peço a vocês uma coisa: respeitem essa camisa e joguem pelo torcedor.
Sei que muitos acham que eu estou viajando, que o nosso elenco é forte e tudo mais. Mas essa perspectiva de desempenho e pontos no segundo turno me deixa preocupado.
Esqueçam o dinheiro, a fama, os títulos recentes. Lembrem-se dos 30 milhões que vibram nas vitórias, dos milhões que entristecem na derrota e da parcela fanática que está desesperada só de pensar em nova chance de rebaixamento.
Se não der na técnica, que dê na raça, na vontade. Não critico torcedores de gerações distintas. Muitos definem o jovem como “modinha”, o TO como “radical”, o comum como “elite”.
Dane-se. É tudo Corinthians. É tudo sentimento preto e branco. É tudo amor incondicional a um clube que faz da minha vida algo mais feliz.
Por mim. Pelo Dinei: “Meu Deus, isto aqui é a minha vida… Vou sentir tanta falta…”
(Dinei, entre lágrimas, visitando o terrão onde começou no Corinthians para se despedir, sem saber que o microfone estava ligado)”.
Pelo Luizinho Polegar: Aquele que disse quando estava no Juventus: “Sofri demais naquele jogo. Não queria enfrentar o Corinthians, mas tive de jogar. E foi 3 a 2 para eles, quer dizer, para nós, sei lá, só sei que o Juventus ganhou e que não gostei nem um pouco”.
Pelo Vampeta: Eu pago pra jogar no Corinthians.”
Jogai por nós.
