Sandro Rossi
Foi evidente a evolução do Corinthians no segundo tempo contra os bambis, porém agora eu estava vendo a coletiva do Carille pós jogo e ele falou que arriscou uma formação diferente ao colocar Clayson e Marquinhos Gabriel em campo.
Quando ele sacou o Gabriel do time para colocar o Clayson, todo mundo esperava que o time jogasse no 4-1-4-1, porém, pelo o que o Carille deixou implícito, não foi essa a formação resultante da substituição.
Segundo Carille, após colocar Clayson em campo, o Romero jogou mais próximo ao Jô, como um segundo atacante mesmo. Então podemos dizer que o time jogou em um 4-1-3-2. Alguém mais reparou nisso?
Com isso, tivemos aquele volante distribuidor de jogo característico do 4-1-4-1 com o Maycon, porém com um linha de 3 composta por Clayson e Marquinhos Gabriel nas pontas e Rodriguinho centralizado, logo a frente Romero quase ao lado de Jô, tendo um pouco mais de liberdade para sair da área.
Visto isso, algumas coisas foram perceptíves:
- Romero acabou puxando a marcação dos bambis pra dentro da área, dando espaço para Rodriguinho e Maycon terem mobilidade pelo meio;
- Marquinhos Gabriel e Clayson poderam jogar mais pela diagonal, conseguindo alguns passes e infiltrações na área;
- Esse espaço no meio permitiu que Maycon pudesse distribuir melhor as jogadas por vários setores do campo.
Foi isso que eu percebi vendo a entrevista do Carille e reassistindo o segundo tempo do jogo, alguém discorda e/ou pode fazer mais alguma observação?