Luiz Avellar
Eu ainda acho que ontem o Ralf tinha que ter jogado nem que fosse 15 minutos, ele precisa jogar até porque será titular no jogo contra o Colo Colo, então tá na hora de colocar ele pra jogar, devagar mas colocar ele pra jogar.
em Análise dos jogos > Epifanias de um jogo atípico
Em resposta ao tópico:
O Time que entrou em campo contra a Chapecoense foi: Cássio, Mantuan, Marlon, Léo Santos e Carlos Augusto; Gabriel; Clayson, Vital, Araos e M. Gabriel; Roger.
Time considerado reserva, mas que nos reservou surpresas atípicas.
A primeira delas é que os principais responsáveis pela derrota foram justamente os poucos titulares que jogaram. Cássio protagonizou aquele lance bizarro ao pegar a bola fora da área, Gabriel, mais uma vez, estava perdido na marcação e Clayson se tornou um especialista em conduzir e passar a bola.. Para trás. Sempre.
A segunda é que após a saída do Rodriguinho esperava-se que o deslocamento do Jadson para o meio o fizesse crescer de produção. Isso não é falo, ele realmente melhorou, mas não está sequer próximo de uma grande atuação. Vital mostrou que pelo meio consegue dar uma dinâmica diferente ao time, corre de área a área, marca, passa e aparece na frente. A mesma coisa se deu com o Douglas. Depois das bizarras atuações do Renê Júnior, o Douglas assumiu a posição e deu uma certa segurança defensiva para o time. Mas o que joga o tal do Araos, hein? Marca razoavelmente bem e apoia muito bem; além de ser forte fisicamente. Se o Loss quer acertar o time para ontem, acho que Jadson e Douglas precisam ceder lugar a Vital e Araos urgentemente.
A terceira é a queda de produção acentuada do Gabriel. Com Loss, as linhas de quatro ficam um pouco mais espaçadas do que com Carille e o Gabriel parece ter se perdido completamente em sua nova função tática. Ele fica correndo atrás do adversário o tempo todo e dificilmente dá o combate frente a frente. Ralf precisa tomar seu lugar de cara no brasileiro para ganhar ritmo para a Libertadores.
A quarta é a apatia do Clayson. Parece não estar seguro fisicamente de si mesmo. Nas poucas arrancadas que tentou, perdeu para zagueiros mais lentos que ele. 98% dos passes são para trás. Jogando com titulares ou reservas, tem deixado a desejar matando o lado esquerdo do time.
Pelo que vi, particularmente, montaria o Corinthians no 4-1-4-1 com: Cássio, Fagner, Léo Santos, Henrique e Avelar; Ralf; Romero, Vital, Araos e Pedrinho; Jonathas.