Eudes Cortês
Salve, nação!
Nem Tardeli, nem Marcelo Moreno, nem nada desses playboyzinhos ou jogadores que ficam pedindo altos salários pela notoriedade que tem. O que precisamos é de um Coringão cascudo como estou vendo sendo desenhado aos poucos. A contratação de Ramiro e Luan, pra mim, é um exemplo disso.
Logicamente, uma possibilidade feliz como a que tivemos com o Ronaldo Fenômeno é sempre bem-vinda, mas isso é uma cereja para um bolo. E devemos ter.
No entanto, a maior parte da receita não é assim. Exemplos bons devem ser recordados. Acho o Boca Juniors um bom exemplo para ilustrar o que digo. O futebol Sul americano, de modo geral, não paga altos salários como o Brasil, e veja como os caras chegam, como são copeiros, às vezes sem muita qualidade técnica, sem nossos salários, mas com muita disciplina e entrega, justamente... Por serem cascudos.
Temos que estimular essa cultura e não deixar que ela caia no esquecimento. Essa questão, inclusive, tende a ajudar outros aspectos do clube, como aspectos administrativos, não esbanjar dinheiro etc. Lembram-se quando trouxemos Paulinho do Bragantino? Castán e Ralf do Barueri? Chicão do Figueirense? É disso que precisamos! E não precisamos de estrelinha.
Com Carille retomamos nosso modo de organizar o futebol como tem sido feito nos últimos 10 anos: fechar a casinha, muita organização em campo e entrega. O Coringão não pode perder de vista as possibilidades de dar a cara a tapa dessa forma.
Precisamos da reflexão de que, muitas vezes, não nos recordamos da força que temos. Mas a temos.
Que nossa War Room veja isso, se a Fiel aprovar.
O Coringão é diferente.