Alguma sugestão? Ou o Loss deve permanecer?

Difícil, se os três citados estão dizendo que não tem o perfil do time imagine o Dorival.

Os próximos dias são de estrema importância para o treinador Osmar Loss, um novo revês no jogo de quarta a noite no Maracanã, pode deixar a situação do técnico insustentável, pensando nisso listei três opções que têm as características dos times que levaram o Corinthians a todos os títulos pós rebaixamento:

- Abel Braga: apesar de não ter feito bom trabalho no Fluminense das opções é o mais experiente e sabe trabalhar com jovens, em seus títulos tinha como característica defesas equilibradas, sempre estando entre as três melhores dos campeonatos vencidos. Vale ressaltar que o último trabalho no Fluminense não foi satisfatório pelas inúmeras baixas no elenco, se chegasse ao Timão com a segurança da diretoria de não vender ninguém seria uma boa para o longo prazo, se aplicaria ao perfil das novas contratações. No entanto o alto salário é o maior problema, e justamente o motivo de Abel não ser meu favorito.

- Roger Machado: é o mais distante das características dos times campeões nos últimos anos, mas possui no seu perfil traços do time campeão brasileiro de 2015, último título de Tite pelo Corinthians, a forma como Roger entende o jogo é bem semelhante ao entendimento que Tite trouxe na sua passagem recente pelo Corinthians, porém a qualidade atual do elenco não possibilita aplicar as ideias de jogo de Roger, caso chegasse ele teria que se adaptar ao elenco antes de implementar suas ideias. Sendo assim Roger Machado também não é na minha opinião a melhor opção caso Loss seja demitido.

- Jair Ventura: o mais jovem das três opões, é no meu entendimento o que mais pode entregar o que o torcedor espera do time. Sua passagem pelo Santos foi ruim, mas entendo que ele foi prejudicado pelo seu estilo de jogo, que conflitava com a forma que o Santos historicamente joga. No Botafogo com um time muito limitado conseguiu montar uma defesa solida e chegou a Libertadores passando por times multicampeões, justamente apoiado no forte esquema defensivo do time carioca. Pelas limitações que o Corinthians possui um técnico como Jair seria a melhor opção que o mercado pode oferecer. Seu estilo de jogo espelhado em Diego Simeone técnico do Atlético de Madrid seria uma boa para o atual elenco que possuímos.

Em 2007, quando Andrés Sanchez assume o Corinthians, a história do clube muda drasticamente, apesar de está envolvido com os mandatários anteriores que levaram o time a segunda divisão, pega um time desestruturado e sem perspectivas, o resto é história... 2018, Andrés Sanchez volta ao Parque São Jorge, encontra se não o melhor time, tinha competitividade e um padrão de jogo definido, com falhas é claro pelas limitações de elenco. 6 meses depois de ter assumido o clube e ter vendido mais da metade do time campeão de 2017 vende para a torcida algo que o técnico que substitui Fábio Carille e os jogadores remanescentes não podem dá, falta experiencia de Osmar Loss que sabedor das limitações do elenco precisa escalar os melhores de fato, com um time limitado errar nos 11 iniciais é vê as chances de derrota aumentarem.

A soberba do presidente está justamente em vender pra torcida algo que nessa temporada está 'praticamente' descartado. Com um time limitado e poupando no Brasileiro o Corinthians repete a campanha do primeiro turno de 2007. Nem times da ponta da tabela conseguem render com times alternativos, imagine um time que não tem os 11 iniciais definidos, o presidente prometeu títulos, mas esqueceu de trazer jogadores que resolvessem agora, e não contratar pensando no futuro, se é pra pensar no futuro a soberba não pode estragar o presente. É preciso ser honesto com o torcedor que mesmo tendo diminuído a frequência no estádio depois do desmanche, o clube tem umas das melhores médias do país. Agora é urgente fazer os 45 pontos do brasileiro nos 9 jogos restante na arena e entregar jogos minimamente descentes contra Colo Colo e Flamengo nos mata-matas, sabendo que vai ser difícil, mas, que é futebol e dentro de campo pela limitação do time não vai ter soberba, e na arquibancada não vai faltar apoio.