Thélio Caudinski

Palmares é rival clássico, seja em que fase estivermos, e eles também, a pegada é forte. SP é mais de momento mesmo, principalmente nos últimos anos, foi quase uma guerra de egos.

Chega a ser triste este tipo de comportamento que em NADA se tem a ver com Corinthians.

Devemos sempre lembrarmos de onde viemos, o que fizemos, para sabermos quem somos.

Avaí deve dificultar muito, acredito em um empate, se não vitória suada por parte do Atlético. Cruzeiro também, técnico novo, gás novo... E difícil ganhar do Santos na Vila.

Como pode algo assim?

Corinthians é uma entidade.

Sei que o Tite não gosta de mudar muito a estrutura do time, mas um 4-4-2 com o Danilo fazendo o pivô e o Love como que um segundo atacante -- mas não de lado -- pode fazer a diferença.

Os melhores momentos do Love no Brasil foram com ele assim, com o Adriando no Flamerda, por exemplo. E como ele não se deu muito bem de pivô, coisa que o Danilo sabe muito bem fazer, colocando o Vagnão pra receber esse pivô pode render bem.

Mas seja como for:

VAI CORINTHIANS

E assim vamos até o fim do ano. Ok, ele tá ruim, mas pior se não apoiarmos.

Independentemente da fase dele, e das atuações, estou com pensamento positivo de que ele vai meter gol nas sardinhas, aqui, na Arena. Vai desencantar, fazer dois de cara, fora da área e outro de bate-pronto, só pra dá confiança de novo.

Pois se não é assim, e ele vai mal, o Corinthians vai mal. Ele tem que ir bem para irmos bem. Lógico isso.

A forma do time jogar é reflexo do nosso elenco. Não temos peças de ataques qualificados. Malcom não é fazedor de Gols e está se construindo, o Luciano faz gols mas ainda precisa de muita evolução, e no banco, não temos opções diferentes. O Love, ao menos, é honesto. Mas sua passagem na China o destruiu.

De modo que não temos poder de fogo para manter bola no ataque.

No Brasileirão podemos ser campeões, a pegada é um pouco mais leve e não existe tanta pressão nos jogos, tanto pelos adversários quanto pela gente.

Disse em outro tópico, precisamos de uns três atacantes.

Claro que ganhar os títulos que disputamos é muito bom e dá uma certa moral, mas na Copa do Brasil não ligo pra isso, ainda mais agora. A única vantagem, mesmo, é ganhá-la e ir pra liberta por um caminho mais curto e menos penoso que o Brasileirão.

O Palmeiras rebaixado do Felipão conseguiu ser campeão disto, em 2012 se não me engano, e no mesmo ano foi rebaixado.

Nós estamos bem no Brasileirão, com vantagem, pequena, na ponta e o time jogando o necessário para ganhá-lo.

Temos um ataque pouco eficiente e um time que demora a se encontrar no jogo quando uma peça se perder -- vemos com o Rodriguinho domingo. De modo que não devemos colocar mais carga de jogos.

E ontem ficou claro o desejo do time em priorizar o Brasileirão. Nunca, mesmo com toda a pressão do Santos, iríamos tomar dois gols e não fazer nenhum. Ou podem só dizer que foi uma noite infeliz?

De qualquer modo, não estou esquentando a cabeça.