Só discordo sobre a incompetência do Andrés. Me explico: o projeto de gestão dele sempre foi fazer negociatas, acordos e favores comissionados, e nisso ele foi excelente e se despediu com louvor ao enfiar no nosso grupo uma baciada de refugos que nunca jogaram nada em lugar nenhum, apresentados como reforços com direito a foto ao lado do Duílio.

O projeto de gestão do Andrés nunca se preocupou com sustentabilidade financeira e transparência. Só que bons resultados que caíram no colo, como o BR17, conquistado depois de três anos de seguidos desmanches, e o estádio, ao lado do aparelhamento do PSJ, garantiram o continuísmo dessa política. Nosso clube está à beira da bancarrota financeira e futebolística, e o conformismo com que muita gente lida com isso é a maior amostra do tamanho do buraco.

A questão é que essa subjetividade abre margem ao dolo (e as interpretações reitaradamente benéficas a mesmos clubes ajudam na desconfiança).

A solução mais simples é a transparência: as salas são filmadas e as conversas todas passam por sistema de áudio. Portanto, qual o problema em fazer público todo o processo de uso do VAR, neste caso especificamente o da escolha do frame?