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Os melhores técnicos do Corinthians de 77 para cá

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O Corinthians trocou de técnico. Tite encerrou um ciclo vencedor no alvinegro. Para muitos, ele conseguiu superar até o lendário Oswaldo Brandão, outro gaúcho. Para mim, também. E partindo de 1977, ano da histórica conquista do Paulistão, faço uma seleção de treinadores que vi comandando o Timão. A lista conta com 13 comandantes, uma homenagem ao Velho Lobo Zagallo que jamais dirigiu o clube do Parque São Jorge.

TITE
É o primeiro da minha lista. O que falar de um técnico que comandou o Corinthians campeão da Libertadores e do Mundial em 2012? Além disso, Tite foi campeão brasileiro em 2011, campeão paulista em 2013 e campeão da Recopa em 2013. Lembrando que na primeira passagem pelo clube, entre 2004 e 2005, também colecionou bons resultados. O time, bem modesto e cotado até para cair, conseguiu reagir no Brasileirão de 2004 e por pouco não conquistou vaga para a Libertadores do ano seguinte. Ponto positivo: a Libertadores de 2012 Inédita conquista para o Corinthians. Ponto negativo: a eliminação para o Tolima na Libertadores de 2011.

OSWALDO BRANDÃO
Fica em segundo, nem tanto pelas conquistas. Brandão, que era místico e paizão ao mesmo tempo, foi peça fundamental para o Corinthians na campanha do Paulista de 1977, que marcou o fim do jejum de títulos que durava desde o Paulista de 1954, quando ele Brandão também comandava o alvinegro. Espiritualizado, Brandão chegou a sonhar com o gol marcado por Basílio. "Ele me disse que eu marcaria o gol do título", revelou Basílio. Ponto positivo: não era fácil fazer aquele Corinthians de 1977 vencedor, ainda mais contra a Ponte Preta, um adversário reconhecidamente melhor tecnicamente. Brandão soube fazer isso, mesmo ficando sem o principal talento nos jogos finais: o meia-atacante Palhinha. Ponto negativo: pecava no quesito estrategista.

CARLOS ALBERTO PARREIRA
Trabalhou no Corinthians em 2002. E só saiu porque recebeu convite para voltar a ser técnico da seleção. Era visto com desconfiança, pois já tinha passagens (por São Paulo e Santos) não marcantes pelo futebol paulista. Mas conseguiu fazer do Corinthians um time praticamente imbatível naquele ano. Venceu o Torneio Rio-São Paulo e a Copa do Brasil. Além disso, sob o comando de Parreira o Corinthians foi vice-campeão brasileiro daquele ano (já sem o meia Ricardinho, negociado com o São Paulo). Ponto positivo: fez o time jogar bonito, valorizando a posse de bola. Era um time que passava muito bem e tinha lado esquerdo fortíssimo no primeiro semestre com Kléber, Ricardinho e Gil. Deivid era o goleador da equipe. A dupla de volantes (Vampeta e Fabrício ou Fabinho) tinha excelente saída de bola. Ponto negativo: com a saída de Ricardinho, Parreira demorou para encontrar um armador. Foram várias tentativas: Renato Abreu, Marcinho, Juliano... Ponto positivo: seu time corintiano era calmo e com muita qualidade no toque de bola. Ponto negativo: não conseguiu neutralizar o jovem Robinho na final do Brasileiro de 2002.

VANDERLEI LUXEMBURGO
Campeão brasileiro pelo Corinthians em 1998 (primeira passagem) e campeão paulista em 2001 (segunda passagem), Vanderlei Luxemburgo foi responsável por montar um dos times mais fortes da história do alvinegro. O time que tinha Gamarra, Vampeta, Ricardinho, Marcelinho, Rincón, Edilson e companhia era um dos mais fortes do planeta. Faltou um título internacional. Ponte positivo: Luxemburgo fez o Corinthians ser competitivo e jogar bonito ao mesmo tempo. É um dos melhores técnicos (no campo) da história do futebol brasileiro, sem dúvida. Ponto negativo: sempre teve problemas de relacionamentos com medalhões. No Corinthians, não foi diferente. Seu principal desafeto foi Marcelinho Carioca. Nota-se que falta uma certa habilidade de Luxemburgo em lidar com certas estrelas. Isso persiste até hoje. Ponto positivo: ofensividade de suas equipes, mas sempre com muita disciplina tática. Ponto negativo: brigas com medalhões sempre foram prato cheio para a imprensa.

OSWALDO DE OLIVEIRA
Campeão mundial pelo Corinthians em 2000, Oswaldo de Oliveira (ex-auxiliar técnico de Luxemburgo) fica em quinto lugar na minha lista de treinadores do Timão. Para alguns mais venenosos, Oswaldo de Oliveira não teve tanto trabalho, porque aproveitou a base montada da equipe comandada por Luxemburgo em 1998. Mas quem disse que era fácil controlar egos como daqueles jogadores? Oswaldo de Oliveira soube fazer isso muito bem. Também comandou a equipe nas vitoriosas campanhas do Paulista de 1999 e do Brasileiro de 1999. Não teve sucesso nas Libertadores de 1999 e 2000. Parou no Palmeiras, de Felipão e Marcos, nos pênaltis. Em 2004, teve uma outra passagem pelo Corinthians. Mas essa foi decepcionante. O time por pouco não caiu no Campeonato Paulista. Ponto positivo: seu temperamento calmo foi importante para administrar aquela equipe cheia de craques de 1999 e 2000. O Corinthians continuou jogando bonito com ele. E os problemas internos raramente vazavam. Ponto negativo: na segunda eliminação para o Palmeiras na Libertado

Fonte: Fox Sports

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