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Brasileiro é mais difícil que a Libertadores, diz Tite

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Arrancar de Tite, 51, alguma previsão sobre a partida contra o Santos, pelas semifinais da Libertadores é quase impossível. "Por enquanto só penso no Figueirense e no Grêmio, mas não vou ser pego de surpresa [contra o Santos], não", disse à Folha ontem, no CT do clube. Em meia hora de conversa o treinador também falou de Cássio, do temperamento de Jorge Henrique, o perigo de Neymar pelo lado direito e a conturbada saída de Adriano. "Pedia pra fazer, ele fazia tudo. Trabalhar com ele é muito fácil. O problema foi outro", afirmou.

Tite também falou sobre Luiz Felipe Scolari, explicou por que se irritou quando compararam seu Corinthians ao Chelsea, a mudança na presidência do clube e por que o Campeonato Brasileiro é, para ele, mais difícil que a Libertadores. A entrevista ocorreu por volta do meio-dia de ontem, horas antes de o clube anunciar oficialmente a contratação de um novo atacante, Romarinho, ex-Bragantino, e que pode ser inscrito na Libertadores no lugar de Edenilson, contundido --não foi dessa vez que um astro foi contratado, como sonha a torcida.

"O importante é que o jogador do Corinthians seja solidário, seja o Ronaldo, o Emerson, Liedson, Danilo, Alex, Willian e Jorge Henrique", disse.

- Um erro pode ser fatal, como quase foi fatal o erro do Alessandro. O time está jogando no limite do erro?
O conjunto da obra acaba determinando. E no conjunto da obra está a individualidade, que é a essência, a qualidade técnica do atleta.

O lado do Alessandro é onde o Neymar gosta de jogar...
É o lado dele, do Chicão, do Paulinho. Não é de um jogador especificamente, mas de um conjunto de jogadores que trabalham naquela posição ou próximos àquela posição.

Tem falado com o Jorge Henrique para administrar o temperamento dele?
Corrigir, e não administrar. O aspecto disciplinar é fundamental. Lá, falei com ele, foi uma expulsão [contra o Emelec] que não era pra ser expulso. Mas independentemente disso, quando se está com cartão amarelo há uma instrução técnica: encurta a marcação e não precisa tentar tomar a bola do adversário, só bloqueia. É como basquete, não precisa ter contato físico.

Você prefere não dizer onde quer fazer o primeiro jogo, Muricy também tem sido reticente. Já é a primeira estratégia do clássico?
Para a imprensa, sim. Para mim, não.

Mas há fatores como o tamanho do campo, mais espaço de campo no Morumbi do que na Vila...
Vou começar a pensar nisso, coerentemente, depois do jogo contra o Grêmio, justamente pela importância que tem o Campeonato Brasileiro e por tudo que a gente falou, exemplos de times que saíram da Libertadores e foram para a zona de rebaixamento. Só não foi o Internacional em 2010 porque teve a Copa do Mundo, teve tempo. São exceções. O grosso da coisa, quando se está envolvido em duas competições... eu já tenho isso como uma lição. Mas eu não vou ser pego de surpresa. Esse desencadear é mais de vocês, de imprensa. É inimaginável achar que você não está pensando no Santos agora...
Claro. Eu estou priorizando o Figueirense. Mas é lógico que penso. Seria um baita de um mentiroso, com todas as perguntas que vocês fazem aí. Nem que eu não quisesse!

Distribuir a pressão e a faixa de capitão a vários jogadores é uma tática?
Na bola parada eu cobro a precisão do Chicão. Mas claro que a tendência é cobrar mais os homens de frente. Eu trabalhei com o Ronaldo, que era esse astro, e não vi diferença maior, não. Vejo, sim, na personalidade dos atletas e do grupo. Se tu tem um cara que é egoísta demais...veja o Mirandinha, o nome Mirandinha virou adjetivo de um cara egoísta. Joguei com ele na Portuguesa, tava na linha de fundo e ele chutava a gol. Se tu tem um cara que é excessivamente egoísta é um problema, seja ele astro ou seja ele um jogador importante. O importante é ser solidário, independente de ter o Ronaldo Fenômeno ou ter Emerson, Liedson, Danilo, Alex, Willian e Jorge Henrique.

Falando em Cássio, ele fez algumas saídas de gol erradas e não segurou algumas bolas. Há um trabalho específico para ele.
Sim. Especificidade no trabalho. Ele não teve nenhuma culpa no gol do Danilinho [do Atlético-MG]. Nenhuma. Temos que olhar o outro lado. A assistência do Réver e a velocidade e o talento do Danilinho.

A saída do Adriano foi um alívio?
Trabalhar com o Adriano no campo era muito fácil. Muito fácil, muito tranquilo. Pedia pra fazer, ele fazia tudo. O problema do Adriano não era alí. Também não me pergunte onde era. Pra mim foi muito fácil trabalhar com ele.

Você participou da decisão de demiti-lo?
Sim, na avaliação de todos os trabalhos, claro, o lado técnico da situação. Sim. O Corinthians fez tudo que se pudesse imaginar do lado humano que pudesse contribuir, eu sou testemunha disso.

E justamente por isso ficou uma mágoa pelo que ele disse?
Não, absolutamente. Teria mágoa se não tivesse feito, aí sim. Mas como se fez... Mágoa a gente sente se deixa de fazer alguma coisa. O Corinthians tem que ficar muito tranquilo em relação a isso.

Fonte: www.1folhauol.com.br

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