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Chicão: 'Chegarei muito melhor ao Mundial'

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Nem no pior pesadelo Chicão se imaginou em uma mesa de cirurgia a três meses da estreia do Corinthians no Mundial. Mas a intervenção para curar uma hérnia inguinal era a única alternativa para acabar com uma dura rotina: ter de tomar injeções para jogar.

“Eu vivia com dor e só conseguia entrar em campo por causa das injeções”, reconhece o zagueiro, que completa hoje duas semanas de recuperação.

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Em entrevista ao DIÁRIO, o zagueiro projeta voltar ao time em duas semanas, promete estar no Mundial com 100% de suas condições e faz planos de encerrar a carreira no Timão.

DIÁRIO_ Como está a recuperação da cirurgia?
CHICÃO_ Já se passaram duas semanas e a recuperação está dentro do estipulado. Não sinto mais dores e agora é só esperar que o edema na região diminua. Ainda está inchado.

Há previsão de volta?
Acho que voltarei dentro do previsto inicialmente, ou seja, em mais duas semanas. Já comecei a pedalar na bicicleta e a fazer musculação. A tendência é que eu corra no campo na semana que vem e trabalhe com bola na semana seguinte.

Era impossível adiar a cirurgia para depois do Mundial de Clubes, em dezembro?
Não dava, porque eu estava sentindo muita dor. Começou no jogo contra o São Paulo (em 26 de agosto). O problema é que a dor na região abaixo do abdômen foi aumentando sem parar. Tomava injeção antes de todos os jogos.

Em qual momento houve a decisão pela cirurgia?
Houve uma hora em que doía até para fazer os movimentos mais simples. Aí, eu me sentei com o Tite e o médico. Decidimos operar. A gente viu que daria tempo de eu me recuperar bem e foi a melhor decisão.

Você vai ter tempo de chegar 100% ao Mundial?
Tenho certeza disso. Vou estar zerado em alguns dias e chegarei muito melhor ao Mundial do que eu estava no começo do mês, por exemplo.

Como tem sido desfalcar a equipe neste momento?
É muito ruim, né? Nenhum jogador gosta de ficar fora, mas eu precisava parar. E tem também um outro lado: a maratona de jogos estava muito pesada. Com a cirurgia, ganhei tempo para descansar o corpo.

Já perdeu o sono alguma noite pensando no Mundial?
Ainda não, mas todo mundo no Corinthians tem muito claro que o Mundial está logo aí. E a gente vai para o Japão focado em relação ao primeiro jogo, para não ser surpreendido como o Internacional (eliminado pelo Mazembe, do Congo, na semifinal de 2010).

Acha que o Corinthians corre risco antes da decisão?
No futebol, tudo é possível. E a gente ainda não se esqueceu do Tolima (time que eliminou o Corinthians na pré-Libertadores do ano passado).

Tem o hábito de assistir aos jogos do Chelsea?
Dificilmente, porque eles costumam jogar quando a gente está treinando. De qualquer forma, todo mundo sabe como o Chelsea atua.

É um time que mete medo?
É um grande time. Vejo muitas semelhanças entre o Chelsea e o Corinthians. Os dois são muito fortes fisicamente, marcam bem e também sabem jogar com a bola nos pés.

O ano passado terminou mal para você, que era reserva e criticado pela torcida. Quanta diferença para 2012, não?
Demais. Fica a grande lição de que a gente não pode desistir nunca, nem baixar a cabeça. Não fui nem sequer para o banco no primeiro jogo deste ano (Paulo André e Castán eram os titulares e Wallace ficou na reserva). Aí, o Tite resolveu que o Paulo André faria trabalhos físicos por um período e, no último treino antes do segundo jogo, o Wallace fraturou o nariz. Virei titular, o time ganhou do Guaratinguetá e eu ainda marquei um gol, de pênalti. Depois disso, não saí mais.
O que o título da Libertadores significou na sua carreira?
Foi o ponto mais alto, até porque era o título que faltava. Depois dessa, ninguém vai conseguir tirar meu nome da história do Corinthians.
Além do título mundial, já traçou algum outro objetivo?
Coloquei na cabeça que vou virar o zagueiro com mais gols na história do clube. Estou com 41, só nove atrás do Grané. E olha que ele também jogava como lateral, então tinha mais chances de marcar gols.

E seu futuro? O contrato acaba em dezembro de 2013...
Tenho na minha cabeça a vontade de encerrar a carreira aqui. Se o presidente Mário Gobbi quiser, renovo agora o contrato por quatro temporadas. Pelo menos até os 35 anos, tenho certeza de que conseguirei jogar em grande nível. Aí, eu me aposento.

Fonte: Bom Dia

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