Atual campeão paulista e brasileiro e finalista da Copa do Brasil de 2018, o Corinthians segue sem previsão para voltar a estampar uma marca no espaço mais valioso de seu uniforme. O clube já soma mais de 500 dias (539 mais precisamente) sem possuir um patrocínio máster fixo.

Embora a direção do Corinthians, agora presidido por Andrés Sanchez, tenha prometido o sucesso das transações até o fim de 2018, é improvável que isso ocorra. Restam apenas dois meses para o término do Campeonato Brasileiro – a despedida da equipe está marcada para 2 de dezembro, contra o Grêmio, fora de casa.

Segundo informou a coluna De Primeira, do portal Uol, a tendência é o marketing do Corinthians se voltar a 2019, já de olho em uma “perspectiva mais realista”. Um eventual acordo de olho nas finais contra o Cruzeiro, nos dias 10 e 17 de outubro, é visto com bons olhos.

Fato é que, em ao menos dois momentos distintos deste ano, a alta cúpula corinthiana prometeu que o peito da camisa do Timão voltaria a ter um patrocínio fixo antes mesmo de 2019. O primeiro dirigente a demonstrar otimismo publicamente foi Luis Paulo Rosenberg, atual diretor de marketing, durante evento na Arena Corinthians em junho.

“Nunca imaginei, não. Você não tem como fixar prazo em negociação, você dá o melhor de si, abre frentes e tenho certeza que vamos chegar lá. Tenho certeza que teremos um patrocínio ímpar. (Esse ano ainda?) Com certeza”, declarou Rosenberg, à época.

Pouco depois, em agosto, o Corinthians chegou a se reaproximar da Caixa Econômica Federal, seu último patrocinador máster – contrato se encerrou em 12 de abril de 2017. O rumo das tratativas animou o diretor financeiro Matias Ávila, que revelou a proximidade do anúncio.

“Torcedor corinthiano, fique tranquilo. A negociação com o patrocínio máster está em fase final (...) Com a entrada desse máster, vamos zerar nosso déficit de balanço até o fim do ano. Estamos tranquilos tanto com o patrocínio quanto com a nossa camisa. É lindíssima e ficará melhor ainda com nosso parceiro do patrocínio máster”.

Além do banco estatal, o Timão chegou a ter conversas avançadas com as Lojas Marabraz. Os valores giravam em torno de R$ 20 milhões a R$ 22 milhões (pelo ano todo de vínculo).

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