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Fica
Segunda Chance
Opinião de Marco Bello
O começo de 2020 não é nada bom, e isso não é novidade para ninguém que está lendo este texto.
Eliminação na Pré-Libertadores, 8 pontos em 21 possíveis em uma primeira fase de campeonato paulista, 9 gols sofridos.
Reforços chegaram a pedido do novo treinador, Tiago Nunes.
Veio Luan, veio Cantillo, voltaram Pedro Henrique e Camacho. Michael e Rony não chegaram, mas veio Yony Gonzáles.
E mesmo com um time mais forte que o de 2019, o time não está conseguindo jogar bem.
Ou melhor, joga. Mas não ganha.
O time defensivista demais de 2019 virou uma peneira neste início de 2020.
Tiago foi com muita sede ao pote. Time grande é diferente.
Não se pode começar um trabalho sem arrumar a casinha, sem fortalecer o básico, a defesa.
Tem que jogar, lógico, e essa era a maior reclamação em relação ao último treinador.
Mas com todo o respeito ao Athlético Paranaense, o Corinthians não é o Athético Paranaense.
Aqui não se faz testes. Não se inventa. Pelo menos não sem castigo.
A pressão é enorme, a Gaviões já avisou que a Lua de Mel com o novo treinador (que nem começou) já virou de ponta cabeça.
Mas não é hora de mudanças. Não ainda. O episódio Tite em 2011 mostrou que há que se confiar em um trabalho se o técnico é bom. Mesmo com erros.
Tiago é bom treinador. Só é inexperiente. Merece uma segunda chance.
E no Corinthians normalmente a segunda é a última.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.