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Ingênuo, não!
Não querem deixar o Corinthians disparar?
Opinião de Roberto Gomes Zanin
Amigos fieis:
Não sou adepto de teorias da conspiração.
Mas também não sou ingênuo.
Se o Corinthians abre o placar logo de cara seria difícil para o Flamengo virar.
Não seria impossível, afinal o Timão abriu o placar ainda no primeiro tempo e os cariocas empataram no segundo.
Mas o tamanho do erro foi tão grande que minha primeira sensação foi que o bandeirinha quis frear o Corinthians.
Até os jogadores rubro-negros ficaram envergonhados. Perderam o brio inicial e arriaram a mochila.
Com certeza, tiveram a confirmação no intervalo e foram orientados a dar a vida no segundo tempo, pensando que o juiz tentaria compensar o "erro" ajudando o Corinthians.
Além disso, as ausências de Jadson, importantíssimo para ditar o ritmo da equipe, do monstro Pablo (que susto, Pedro Henrique!), do incansável Romero e, quem diria, a contusão de Marquinhos Gabriel, formaram a equação que gerou o empate.
Nessa fórmula matemática, o "delta" (lembram?) foi Giovanni Augusto.
Ele parece jogar em slowmotion. O time se mata, corre, raciocina rápido, mas a bola chega nele e o jogo fica lento. G.A pensa e executa tudo lentamente. O resultado é o seu constante erro na tomada de decisões.
A jogada pede o passe de primeira? Giovanni segura a bola.
O lance pede uma assistência para o Fagner que dispara livre pela ponta? Giovanni corta para dentro e chuta a gol com o pé cego.
Sua "lerdeza" foi a responsável por vários contragolpes flamenguistas.
E por aí vai...
Mais tarde jogariam Grêmio e Santos. O empate manteria o Corinthians 8 pontos à frente.
E não é que o árbitro deu 11 minutos de acréscimo?
Tudo bem, houve paralisações, cera, etc.
Mas...11 minutos?
Ainda bem que os gaúchos não aproveitaram.
Não acredito em teorias de conspiração.
Mas não sou ingênuo.
A diretoria fez bem em protestar.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.