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Que venha a próxima
Libertadores: Batalha #1 – Um bom começo
Opinião de Roberto Gomes Zanin
Amigos e amigas fieis:
Na hora do jogo, com o sangue quente e a emoção à flor da pele, é normal que vejamos com lente de aumento os erros da equipe e dos jogadores.
Mas depois, quando a temperatura baixa, devemos analisar os fatos serenamente.
Nesse contexto, em meu juízo, estreamos bem.
Devemos descontar a ansiedade da estreia, fora de casa, com altitude que incomoda.
Talvez por isso a equipe tenha jogado mal no primeiro tempo. Flertamos com o perigo na defesa, fomos ineficientes no meio e inoperante no ataque.
Saltou aos olhos a falta que faz um atacante de referência, maximizada num torneio como a Libertadores, em que a imposição física faz a diferença.
Resumo da ópera: para ganhar essa taça, precisaremos de um bom centroavante.
No intervalo, Carille foi cirúrgico na mudança de postura e do posicionamento da equipe.
Na segunda etapa, o Millonários teve que vir para cima. Os espaços apareceram, mas pecamos nas tomadas de decisões. O futebol é um esporte em que cada jogada oferece várias possibilidades. E optamos sempre pela pior escolha. Jadson, por exemplo, foi o campeão de erros messe quesito.
Gostei da postura da zaga e dos volantes. Sheik mostrou que será útil, apesar dos seus 39 anos.
Apesar da mediana qualidade técnica dos colombianos, não é fácil jogar com torcida contra e em condições atmosféricas adversas.
Em meio a tudo isso, mostramos um componente fundamental para disputar a Libertadores. Mesmo quando não estivemos vem tecnicamente, soubemos competir.
Que venha a Batalha #2.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.